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COMO LIDAR COM A FILHA PET E A FILHA RECÉM-NASCIDA?
Antes da Naty nasceu eu já considerava ter uma filha: a Paçoca!
Nossa querida daschund que preencheu a carência que tínhamos de transbordar nosso amor enquanto ainda não estávamos prontos para um bebê.
Mas ela não é só uma cachorrinha… Ela era a dona da casa ou, como costumamos chamar, a alegria da casa!
Tudo em casa era só para ela! Ela dorme na nossa cama conosco, fica o dia todo no nosso sofá… E, particularmente, se tornou minha melhor companheira de home office.
Por isso durante o período da gestação eu tinha algumas preocupações de como seria a nova rotina depois de ter um bebê em casa.
Desde higiene, convivência, ciúme, enfim.. Tudo as dúvidas eram enormes…
Tanto que eu inclui nas minhas pesquisas de gestante uma parte especial sobre pets.
MAS, ANTES DISSO…
Uma parte mais intensa do processo aconteceu algumas semanas antes da Naty nascer.
Especificamente quando arrumamos a mala da maternidade.
Sempre que fazemos mala a Paçoca fica meio doidinha… Ela sabe que algo vai acontecer: ou ela vai viajar com a gente, ou vai para um lugar que ela gosta (casa de amigos ou hotelzinho).
E dessa vez foi diferente… Porque a mala ficou 3 semanas montada e nada acontecia. Ela olhava aquelas malas e não entendia nada…
No final da gravidez costumava dizer que ela foi o membro da família mais ansioso aqui em casa…
Começou a se lamber e não parava mais… Deixou sua patinha e carne viva, começou a ter reações alérgicas – 100% emocionais.
Então, com 38 semanas de gestação, lá estávamos nós no veterinário cuidando do dog…
Mas, pior que os medicamentos em si, foi ter que ver ela de colar durante mais de 10 dias.
Que dó que dava… Ficava toda amoiadinha mas, se tirássemos o colar lá ia ela lamber a pata e se machucar mais ainda.
Na ida para a maternidade então, pensa numa dor no coração…
Depois de pegar as malas e deixar as coisas dela toda pronta, nós saímos e não a levamos.
Foi uma choradeira só…
Quando minha amiga veio buscá-la disse que ela estava escondida, toda chateada… E assim ficou pelos três dias que ficou longe de casa…
BEBÊ E CACHORRO
Lendo artigos na internet eu entendi que o processo de adaptação era bem mais fácil do que parecia!
Muitos artigos sugeriram que eu levasse algum pano ou roupa com o cheiro do bebê para a Paçoca, antes que eu chegasse em casa com o bebê.
Só que na correria eu nem lembrei de fazer isso…
Outra recomendação foi me preparar para, ao voltar da maternidade, dar toda atenção a Paçoca quando chegasse em casa!
E assim foi feito! Quando a Paçoca entrou em casa, o bebê estava no carrinho e eu pude dar toda atenção do mundo para ela – por alguns minutos, até que ela descobrisse os cheiros novos da casa…
Essas dicas foram ótimas para quebrar o gelo em casa!
Eu também descobri nessa pesquisa toda o quanto é benéfico para um bebê conviver com pets!
Sim, claro, é preciso ter alguns cuidados. Especialmente deixar o bebê sozinho com a criança, pois não sabemos como ambos podem reagir.
Eu também tinha um pouco de dúvida de, com quanto tempo bebê e criança poderiam começar a se tocar.
Não achei uma explicação científica para isso – os artigos apontaram para o bom senso da reação de ambos.
No nosso caso, a aproximação foi acontecendo aos pouquinhos…
Os dois primeiros dias foram bem intensos!!
Logo que chegou, a Paçoca ficou louca pelo bebê!! Queria a todo custo cheirar, ficar perto, cuidar…
Ela tava se sentindo mais mãe da Naty do que eu… kkkkk
Quando o bebê chorava, ela chorava junto… Se o bebê se mexia no carrinho, ela latia para nos avisar…
Quando eu ia dar de mamar, lá vinha ela fiscalizar o processo. E queria a todo custo cheirar o neném.
A situação se intensificou porque, além de controlar toda essa relação, o leite resolveu descer bem no dia que a Paçoca chegou em casa!
Foram dois dias pesados do puerpério, não posso negar…
Tudo misturado: a dor das mamadas, a necessidade de dar bronca na Paçoca e segurá-la para ela não chegar tão perto da Naty, além das dores da recuperação do parto.
Mas felizmente foram apenas 2 dias!
Rapidinho nossa filha mais velha se acostumou com a presença do bebezinho e as coisas ficaram harmoniosas novamente!
Até a crise nervosa que ela estava tendo de lamber as patas passou – e tudo ficou bom novamente!
E nós também não demoramos muito para ganhar a confiança de ver a Naty e a Paçoca juntas! Tem coisa mais linda que as duas pertinho?!
É a família junto!!
Outra dica importante para mim foi não mudar a rotina da Paçoca.
Nos primeiros dias, meu marido a levava para passear com bastante frequência mas, assim que eu pude, também passei a levá-la para o passeio diário.
Até porque sair um pouco de casa fazia bem para mim, era o meu tempo precioso!!
E nossos passeios em conjunto, no final e semana, foram reestabelecidos por completo com 2 semanas de vida do neném.
Durante toda a gravidez nos imaginamos andando na UFSC com o carrinho! Não tem lugar que a Paçoca mais ame que esse campus!
E, por mais de 2 anos, o momento mais feliz da semana eram as manhãs de sábado e domingo que ficávamos com ela lá!!
E única mudança é que agora fazemos em 4 esse passeio – que continua sendo o predileto da família!
Os melhores artigos que eu consultei para obter essas informações foram:
https://brasil.babycenter.com/a7400004/tem-problema-o-beb%C3%AA-conviver-com-um-cachorro-ou-um-gato
http://canaldopet.ig.com.br/curiosidades/2016-09-05/cachorro-chegada-bebe.html
http://delas.ig.com.br/filhos/2013-06-12/animais-de-estimacao-e-bebes-podem-conviver-sem-riscos.html
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Paçoquinha, a titia te ama! Você sempre será a sobrinha dog preferida!
E a titia morre de amores pelas fotos e vídeos das duas!!