Tempo de leitura: 4 minutos
O QUE MINHA FAMÍLIA DIZ DO MEU BLOG?
Essa foi uma pergunta que me fizeram algumas vezes ao longo dos últimos dias e por isso eu resolvi escrever um post sobre isso!
Algumas vezes eu dou umas cutucadas em certos comportamentos de família e amigos próximos durante meus posts…
Talvez seja uma maneira de eu expressar minha opinião sobre determinados assuntos… Ou apenas uma reflexão sobre o que eu realmente penso.
Meu objetivo não é machucar ninguém com minha opinião. Apenas expor meu ponto de vista o que, além de tudo, me ajuda a espairecer.
E aí vem a pergunta… Quem lê meus posts e está envolvido nas situações obviamente sabe que o recado é direcionado. Por isso me perguntam o que minha família e amigos próximos dizem do que eu escrevo!
Esse post faz parte da categoria Empreendedora Digital, onde eu divido os bastidores da minha experiência no empreendedorismo e, especialmente, no empreendedorismo digital através do Fórmula de Lançamento. Para ver outros posts dessa categoria, clique aqui.
UMA COISA É ESCREVER… OUTRA COISA É SER LIDO!
A resposta para este caso é bastante simples: ninguém diz nada!
E não dizem nada por um motivo bem simples: eles não leem…
Eu acho isso um comportamento interessante porque, de certa maneira, são das pessoas mais próximas que esperamos maior apoio – seja ele na nossa vida pessoal, seja na nossa vida profissional.
Mas, especialmente do lado do meu círculo social de Americana (minha cidade natal), eu não tenho esse apoio não… Pelo menos não da forma como eu pensei que teria.
Eu conto nos dedos as pessoas de lá que leem os meus posts, que vem conversar comigo sobre o que eu escrevo.
Na prática, são poucos até que sabem o que eu faço… E também não estão muito preocupadas em saber não…
A maior parte do círculo social americanense não entende quão importante é para mim a carreira profissional – porque eles são do tipo que trabalham por trabalhar e vivem a espera do próximo final de semana – bastante diferente de mim.
Dificilmente me perguntam sobre isso… Eu posso passar dias lá, e uma ou outra pessoa me questiona sobre meus projetos, sobre o andamento das minhas atividades.
Por isso eu perdi o filtro de escrever o que eu realmente penso no blog. Eu sei que as pessoas que poderiam ficar ofendidas com a minha opinião não vão ler mesmo…
E, ainda que leiam, não vão falar nada para mim a respeito – pelo menos não houve nenhum caso até o momento.
O QUE EU PENSO SOBRE ISSO?
Essa questão já me incomodou mais no passado, confesso!
Dizem que no início da nossa carreira como empreendedor a gente tem que contar com o apoio das pessoas próximas para divulgar nosso trabalho e começar a nos estabelecer.
É uma pena não poder contar com isso nessa minha fase de reconstrução da carreira…
Mas já superei essa chateação… Ninguém é obrigado a ficar me apoiando em coisas que não lhe interessa!
Mas duas coisas me intrigam nesse processo…
A primeira é que, via de regra, as pessoas adoram se intrometer uma na vida das outras…
Depois que eu transformei o blog em um diário, muito da minha vida tem sido exposta.
E aqueles que gostam de dar os cutucões não usam essa arma a favor deles!
Tem tanta coisa que poderiam conhecer melhor sobre mim, sobre meus pensamentos e minhas ações… Mas no geral eles não leem nada que eu escrevo e, quando determinados assuntos surgem, estou eu repetindo tudo que já escrevi há meses em um post.
A segunda coisa intrigante é a questão das pessoas que me entendem e me conhecem – me refiro obviamente aquele conhecimento mais profundo, sobre os meus planos, meus sonhos.
Aquelas coisas que a gente gosta de dividir com quem é especial para nós, sabe?!
E não… não é meu círculo americanense, família e amigos mais próximos que cumpre esse papel na minha vida.
Meus seguidores e pessoas desconhecidas que leem regularmente meus artigos hoje me conhecem muito mais do que aqueles que eu conheço há mais de 20 anos.
E isso é um comportamento muito interessante porque eu me sinto mais próxima de pessoas que eu não conheço pessoalmente, não tenho amizade há um longo tempo e sequer convivo com regularidade.
Um áudio de whats app a cada 3 meses me deixa mais feliz do que uma convivência diária/semanal.
Essa é minha realidade… É assim que, mês após mês, por mais que eu ame muito as pessoas que deixei na minha cidade natal, vou me afastando um pouquinho mais de cada um que ficou.
Voltar e fazer uma visita sempre vai ser muito bom, carinhoso e me encher de energia. Mas para dividir meus planos, meus sonhos, meus objetivos e filosofias de vida… É o meu círculo social longe de Americana que cumpre esse papel!
Link permanente
Tu não está sozinha Pri…
A distância para mim é quase que uma “seleção natural” darwinista…
Ficam os fortes, ficam aqueles que interessam, ficam os que realmente fazem a diferença!