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MINHA CAMA É COMPARTILHADA COM A PAÇOCA (MINHA SALSICHINHA) E COM A NATY (MEU BEBÊ). AH… TEM O MARIDO TAMBÉM!!
Se tem uma coisa que eu gosto de fazer na vida é dormir! Ah, como eu amo dormir!!
Logo, minha cama é um dos meus locais prediletos nesse mundão!
E cada ano que passa, eu fico mais apertada nela…
Mas todo esse aperto é compensado pela alegria de ter a cama e o coração cheio de carinho ao acordar todo dia!
COMO TUDO COMEÇOU…
Tudo começou com a Paçoca, nossa primeira filha dog!
Sim, mesmo sendo um cachorro (lindo por sinal), nós a consideramos parte da nossa família!
Quando pegamos a Paçoca, dizíamos: não… cachorro não vai dormir na cama…
Ainda morávamos numa casa e nos primeiros dois dias ela dormiu lá fora, na área de serviço.
No terceiro dia fez um frio lascado e ficamos morrendo de dó de deixar aquele filhotinho gostoso lá no frio: e ela conquistou a cozinha.
Só que na nossa casa não tinha portas, então era a maior logística de cadeiras para impedir que ela chegasse até a escada, que levava aos quartos.
Ela chorou por mais de uma semana, a noite toda.
Eu e meu marido revezávamos quem ia lá embaixo, dentro ou fora de casa para fazer o cachorrinho dormir…
E não tinha jeito, assim que saíamos de perto, lá estava ela chorando de novo.
Mas estávamos firme e fortes na promessa, nada de cachorro na cama!
Até que um dia… Os chorinhos foram se aproximando, aproximando e eu disse: “Joy, a Paçoca está na porta do quarto”.
Ele respondeu: “Imagina amor, como ela conseguiu subir toda aquela escada” (ela ainda era tão pequenininha)…
Mas dito e feito: lá estava ela, na porta do quarto, querendo nossa companhia.
Daquele dia em diante ela conquistou o direito de ficar no nosso quarto! Afinal de contas, para alguém do tamanho dela subir toda aquela escadaria… Era muito amor por nós!
Então com algumas semanas em casa nossas noites voltaram ao normal e a Paçoca dormia na caminha dela, mas dentro do quarto.
Nos mudamos para Floripa e a rotina continuou… Até que…
O quarto ficou pequeno demais para uma caminha de cachorro.
E também vai… Todo dia era um tal de acordar e colocar a Paçoca na cama, porque ela já não podia dormir conosco desde o final da noite?!
Ainda em 2014, menos de 6 meses depois de ter chegado a nossa casa, a Paçoca começou a dormir na cama conosco.
Assim começou nossa cama compartilhada…
COMPARTILHANDO A CAMA COM A PAÇOCA
Quem tem um cachorro e dorme com ele sabe o quanto é gostoso dividir a cama com um pet!
É, tem a parte incomoda de passar uma grande parte da noite imóvel… Ainda mais porque a Paçoca adora dormir no meio das minhas pernas.
Mas nada desse incomodo tira a parte boa de acordar com alguém feliz do seu lado!
Que se espreguiça, se chacoalha, te dá lambeijos matinais e faz aquela festa antes mesmo do dia começar!
Desde 2015, acordar nesse clima gostoso, fazendo festa na cama tem sido um dos momentos prediletos da minha semana!
Eu fico contando os dias para chegar o sábado e o domingo de manhã para fazer essa festa em família – já que durante a semana faço a festa sozinha!
O fato é que a Paçoca abriu as portas para o bebê!
E, quanto a Naty chegou, não precisou nem ter briga: a cama compartilhada venceu de primeiro turno!
COMPARTILHANDO A CAMA COM O BEBÊ
Assim, desde que ela nasceu, ela dormiu todos os dias da vida dela com alguém: seja comigo, com meu marido, com as avós, tia ou madrinha!
Quem vem visitar ganha o direito de dormir com o bebê se quiser! E não é que a maior parte das visitas querem?!
Porque? Porque é uma delícia dormir com a criança também!!
Agora que você já sabe que eu sou sim apaixonada por dormir com minhas filhas na cama, vou te contar os 3 principais motivos dessa minha paixão!
#1 – EU ESCOLHO MINHAS BATALHAS EM CASA
E a batalha do sono eu escolhi vencer!
Já é difícil fazer o bebê dormir – especialmente nos primeiros dias de vida, quando ela ainda não sabe a diferença entre dia e noite.
Dormir comigo aumentava a duração da soneca… Logo, eu não pensei duas vezes!!
Até hoje pratico essa modalidade nos cochilos da tarde! Se é para dormir mais tempo, dormimos juntas sem peso na consciência nenhum!!
#2 – POR QUANTO TEMPO VOU DORMIR COM MINHA FILHA?
Se eu viver até os 100 anos, passarei cerca de 70 anos com minha filha (se ela também viver tudo isso).
Mas… por quantos anos ela vai querer dormir comigo? Cerca de 2 ou 3, no máximo?
Depois ela será independente, dona dos seus próprios sonhos…
E eu vou ficar morrendo de saudade de tê-la nos meus braços no meio da cama…
Então, não tenho peso na consciência nenhum de deixá-la lá no quentinho!
#3 – FESTA TODA MANHÃ
Tem coisa mais gostosa que acordar com toda sua família na cama?!
Ganhar lambeijos e sorrisinhos logo cedo?
Passar meia hora ou até uma hora inteira só fazendo chamego e ganhando carinho?
Não, eu não troco minha festa matinal por nada nessa vida! Aliás, curto ela intensamente todos os dias, porque sei que ela vai me fazer uma falta danada quando não tiver mais…
QUEBRANDO PRECONCEITOS DA CAMA COMPARTILHADA
Não, eu não tenho objetivo nenhum de te convencer a fazer cama compartilhada… Embora ame a minha!
Acho que cada família decide o que é melhor para si!
Mas quero quebrar aqui alguns preconceitos, compartilhando minha experiência:
CAMA COMPARTILHADA TIRA A PRIVACIDADE DO CASAL
Pra mim, lenda… Primeiro porque a Paçoca já dormia conosco antes da Naty nascer – ou seja, nos momentos mais quentes já tínhamos que “expulsar” a Paçoca do quarto mesmo…
Segundo que não precisamos de privacidade necessariamente no quarto… Existem outros locais da casa para explorar, tão bons quanto!
Então na prática não, nossa vida como casal não foi atrapalhada em nenhum momento pela cama compartilhada…
TENHO MEDO DE MACHUCAR O BEBÊ
Esse medo não rolou por aqui não… Até porque já tinha o treino da Paçoca!
Mas pensa comigo: mãe já dorme de olho aberto mesmo…
Nos poucos dias que ela começou a noite dormindo no bercinho (do lado da minha cama), eu acordava com um suspiro mais alto dela.
Acordava modo de dizer né, porque na prática não dormia direito… Esperando a hora que ela fosse me chamar para mamar…
Então não, nunca machuquei minha filha… De vez em quando rola umas braçadas aqui e ali, mas ela sabe bem se defender e lutar pelo espaço dela…
Quando o frio chegou, confesso que passei um pouquinho de frio até me adaptar para não encobrir a cabeça dela…
Até descobrir que podia colocar ela mais pra cima na cama e os problemas do frio foram resolvidos…
Na verdade, eu acredito que tenho mais chance de socorrer ela caso alguma coisa aconteça no meio da noite tendo ela ao meu lado na cama do que se ela estivesse no berço.
VOU FICAR COM DOR NO CORPO
Ah, isso você vai mesmo! Tem dias que eu acordo moída por ficar me preocupando em como eu me mexo a noite, ou em quanto parada eu tenho que ficar para não encostar em ninguém – nem no neném, nem no dog.
Mas toda essa dor vai embora quando começam os sorrisinhos, as espreguiçadas, as chacoalhadas!!
É tão tão gostoso acordar fazendo festa na cama que as partes ruins logo vão embora e a gente vai se adaptando ao formato de sono escolhido!
É por isso que eu amo minha cama compartilhada e pretendo continuar fazendo dela um dos locais que eu mais gosto de estar nesse mundo!
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Como a Paço a reagiu à presença da Naty na cama?
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No começo a reação da Paçoca foi intensa com a Naty, em especial na primeira semana. Com poucos meses ela já dormia encostada na neném… Hoje continuamos todos dormindo juntos, a Paçoca dorme nas minhas pernas!