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O PASSO-A-PASSO QUE EU DEI PARA TER UMA AUPAIR EM CASA
Depois de apresentar minha Aupair para muitas pessoas, a pergunta seguinte que vinha era: mas, o que é uma aupair?
Então decidi sentar aqui para explicar o que é uma Aupair e como foi minha experiência com essa atividade digamos, diferente da tradicional.
Esse post faz parte da Categoria Mamãe Pri Nunes, onde eu divido relatos, experiências e estudos sobre a maternidade. Veja aqui mais posts da fase: “dos sorrisinhos aos primeiros passinhos”.
PORQUE EU QUIS TER UMA AUPAIR?
O motivo mais evidente da minha escolha é que: eu não gosto de respostas óbvias.
Colocar minha filha numa escolinha era uma resposta óbvia e, mesmo sendo óbvia, eu fiz o teste e comentei nesse post aqui.
Passado essa experiência da escolinha, entrei no mundo das babás.
Foi o que eu pude fazer no momento, já sabendo da minha vontade de ter uma au pair.
Au pair é um programa internacional, originado na França, que busca conectar pessoas que estejam querendo ser cuidadoras (de crianças ou idosos) com famílias que estão procurando cuidadores.
Na prática, é uma pessoa que vem fazer intercâmbio na sua casa com o intuito de cuidar do seu filho.
Eu queria muito ter uma au pair porque já tinha esse objetivo de ter uma intercambista em casa.
Minha primeira experiência com intercambistas eu contei nesse post, e foi fantástico, o que me deu mais energia para realizar o sonho de ter uma au pair.
Minha primeira intercâmbista foi fundamental para eu ter a segurança de ter alguém em casa e, mais do que isso, alguém que ficasse com minha filha.
Logo que ela foi embora encarei de verdade o mundo da Au pair e vou te contar aqui meu passo-a-passo até chegar até ela!
Ter uma au pair para mim significa um movimento não óbvio na criação da minha filha.
Algo que poucas pessoas fazem – e eu tive bastante dificuldade de encontrar isso na internet…
E particularmente não conheço ninguém que tenha recebido uma Au pair, embora conheça algumas pessoas que fizeram esse programa, especialmente nos EUA.
Eu quis ter uma para experimentar, para ver como era. E sim, amei o modelo e pretendo repetir!
OS PRIMEIROS PASSOS
O primeiro passo foi pedir explicação do que era e como funcionava isso tudo para alguém que entendia do assunto: minha irmã.
Foi ela que me apresentou o site da Au pair e disse como eu fazia para preenchê-lo.
Mas, antes de preencher, fiz uma busca para saber como era esse “mercado” no Brasil.
Sabia que teria que colocar valores, então pesquisei sobre quanto as famílias estavam pedindo para suas au pair.
Cheguei a conclusão de que um valor bom para ser pedido era de R$ 200 por semana.
E com essa informação em mãos, fiz meu cadastro no site.
O cadastro em si é gratuito e bem rápido de fazer: em menos de 30 minutos estava cadastrada como hostfamily.
Em outras palavras, meu perfil estava disponível para ser procurada, com minhas principais informações:
- Onde eu moro;
- Que período precisava de uma Au pair;
- Por quanto tempo desejava ter uma Au pair;
- O que eu esperava dela;
- Quanto eu queria pagar.
Assim que tive meu cadastro finalizado, o próprio site já começou a me recomendar candidatas que estavam alinhadas ao meu perfil, ou seja, procurando uma hostfamily no Brasil e no mesmo período que eu.
Tenho que confessar que o sistema de busca deles é altamente eficiente e inteligente!
Foi mais difícil decidir internamente comigo quando eu queria a Au pair do que encontrá-la depois que essa decisão havia sido tomada.
Feito o cadastro, comecei a receber e-mail com as candidatas que se interessaram pelo meu perfil.
Mas daí veio a notícia: para que eu pudesse acessar a mensagem que essas meninas me mandavam, eu precisava ser assinante.
Como já estava decidida a entrar nesse caminho, assinei por um mês o site da Aupair – paguei US$ 50 dólares, equivalente a aproximadamente R$ 200 reais.
Esse pagamento é mensal e, caso eu não tivesse encontrado minha Aupair, teria que renovar minha assinatura.
Mas isso é uma atividade muito minha, porque realmente brotam candidatos.
E os dois movimentos acontecem: tanto de eu procurar, quanto de eu ser procurada.
Ao pagar a assinatura, além de eu conseguir me comunicar com as candidatas, eu recebo o modelo de um contrato de prestação de serviço (todo em inglês).
Ele traz as orientações do que eu preciso combinar com minha Au pair, e traz também a segurança de que tudo estará ok durante o período que ela estiver comigo.
É fato que esse contrato me deu muita segurança!
Eu não tenho a menor ideia como é a validade jurídica dele mas, só o fato de ele trazer a tona todas as preocupações que eu precisava ter para ter alguém em casa tive muito conforto!
Então feito o cadastro, pagado a taxa do site, comecei a me conectar com pessoas que se interessavam pelo meu perfil e vice-versa.
CONHECENDO AS CANDIDATAS
O próximo passo era esperar as mensagens chegar (ou as respostas das pessoas que eu mandava) e fazer o contato.
Depois eu fiquei sabendo que, na verdade, só eu pago por estar procurando uma Au pair – as candidatas não precisam pagar nada para o site. Elas só interagem.
Pelo chat do próprio Au pair, eu conversei com mais de 15 pessoas.
Com o tempo verifiquei que a primeira pergunta que precisava ser alinhada era a data que a pessoa queria vir.
Como eu estava procurando alguém entre maio e setembro, acabava coincidindo com as férias dos países do hemisfério norte.
Porém, nem sempre a data disponível das candidatas coincidiam com a minha data de necessidade.
Então depois de alinhar a data de interesse, eu passava meu Whats App e esperava que elas me contatassem.
Por telefone, conversei com umas 5 candidatas.
A aventura começa aí, na verdade!
Na comunicação em inglês, com pessoas que eu não conheço e que não sei como é a língua.
Mas até que me saí muito bem e, na maior parte das vezes, conseguimos nos entender super bem!
De conversa em conversa ia sentindo o perfil das candidatas e o que elas esperava do programa em si.
E, já com certa experiência em receber intercambistas em casa, é impressionante como uma conversa é suficiente pra conhecer a pessoa e saber se ela se encaixa no perfil de pessoas que procuramos.
Até mesmo o perfil do Instagram já diz muito sobre casa pessoa!
Depois de várias conversas, fui identificando os principais desafios.
Novamente, o principal deles era a questão da data. Não foi fácil conciliar as datas com as candidatas.
Em termos de valor, ninguém reclamou do que eu estava sugerindo.
Mas algumas candidatas solicitavam o pagamento da passagem – o que acabava inviabilizando meu projeto pois eu queria, a princípio, alguém para ficar apenas 1 ou 2 meses.
Depois de umas 3 ou 4 conversas, eu encontrei minha candidata ideal – e falei sobre ela nesse post.
OS FINALMENTE
Então, depois de muita conversa pelo Whats App e definições diversas sobre como tudo ocorreria, chegou a hora de trocar o contrato da Au pair, aquele que eu tinha recebido na assinatura deles, com minha candidata.
Após dirimir todas as dúvidas, nós assinamos o contrato.
Daí foi só esperar o dia de nos encontrarmos para começar a experiência.
Eu escrevi um post contando como foi a minha fantástica experiência com minha primeira Au pair.
Então tudo que tenho a dizer é que valeu muito a pena!
Não só pelo valor – que foi bem atrativo!
O que eu pagava pra ela por semana (R$ 200), para que ela ficasse 30 horas com minha filha, era o que eu pagava para a babá anterior ficar 2 períodos de 8 horas.
Então sim, financeiramente compensou muito – até porque as contas da casa não mudam tanto assim com mais um morador.
Mas mais do que a questão financeira, valeu muito a pena a experiência em si!
Conhecer a cultura e a culinária francesa, conviver com uma pessoa de uma energia fantástica.
Enfim, deixei no outro post todas as maravilhas que foi minha primeira au pair – confira aqui!
Tudo que eu posso dizer é que esse modelo foi super aprovado para mim e que eu quero bis!!
E já estou em busca da minha próxima Aupair!
Esse post faz parte da Categoria Mamãe Pri Nunes, onde eu divido relatos, experiências e estudos sobre a maternidade. Veja aqui mais posts da fase: “dos sorrisinhos aos primeiros passinhos”.