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A ESCOLHA ENTRE FAZER TUDO LINDO E GASTAR POUCO…

É… Se você sonhou com aquele quarto maravilhoso para seu filho, muito provavelmente vai gastar um bocado para deixar desse jeito!

Mas tudo é uma questão de prioridades na vida! Se pintar a parede e comprar um berço (que você provavelmente vai usar bem pouco) são sinais da chegada da nova fase, vá em frente!

Agora, se você está buscando economia, essa é uma área que é possível economizar e muito!

Nessa série de posts eu estou contando sobre os gastos que tive na gravidez. Nesse, estou falando mais sobre os utensílios (ou tralhas) do bebê. Mas você também pode ver:

• Finanças na gravidez;
• Saúde;
• Experiências.

E, se quiser, eu deixei uma planilha para você baixar que tem todas essas informações no excel – o que pode facilitar a sua estimativa!

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UTENSÍLIOS DO BEBÊ

Dei um nome bonitinho mas, na prática, chamo de tralhas…

Cacete… é muita tralha pra comprar… E cada uma serve para uma coisa.

Confesso que o mais difícil nessa área nem é a compra em si… É entender como tudo funciona, quais são as marcas, o que serve para uma coisa mas não serve para outra, e assim por diante.

Principalmente se você é mãe de primeira viagem (como eu!) é muito difícil saber o que serve para o que… E como serão seus gostos com o bebê.

Por isso as pesquisas são intensas e desgastantes.

Recomendo muito que participe de rodas de discussão com mães que já passaram pelo que você vai passar para ter certeza do que realmente é o ou não necessário.

Aqui eu julgo ser uma das áreas que mais se gasta dinheiro e menos se aproveita, já que você e seu bebê ainda vão se conhecer muito…

Então, vamos por partes…

O QUARTO DO BEBÊ

Na opção mais barata encontramos (infelizmente) uma grande realidade das famílias brasileiras: o bebê não tem quarto – e junta-se aos seus pais onde quer que morem.

Existem muitas famílias que não possuem nem espaço, sequer dinheiro para fazer qualquer mudança no seu lar para receber o novo membro da família.

Na opção moderada, considero famílias que fazem pequenos ajustes na casa para receber o novo integrante – e eu me encaixo aqui!

Claro que tem gente que reforma a casa inteira, pinta tudo, troca móveis, etc…

Eu fiz o mínimo que poderia ter feito – apenas apliquei um papel de parede no quarto e comprei um gaveteiro que serve também como trocador.

Ah, eu também comprei um berço – daquele que vira cama depois. Minha ideia inicial é que o bebê durma no meu quarto, por isso não tive um berço tradicional no quarto dela.

Esse foi todo meu investimento no quarto da minha filha, que me custou R$ 1500.

Agora, se tratando da opção mais cara, é bastante comum a reforma do quarto que será o bebê sair por entre de R$ 5-30 mil.

Especialmente se você for colocar móveis planejados, berço, cama auxiliar, etc… Além da decoração do quartinho.

Novamente, cada família reage de uma maneira a essa escolha.

É também preciso destacar as famílias que escolhem, durante o processo de gestação, mudar de casa para receber o novo membro.

Eu admiro muito esse caso, pois passar por um processo de mudança no meio da gestação não deve ser uma tarefa fácil…

Resumindo…

• Opção mais barata: não fazer nenhuma alteração na casa e com isso não gastar nada.
• Opção moderada: fazer algumas adaptações na casa para a chegada do novo membro. Por volta de R$ 1 mil.
• Opção mais cara: Reformar a casa / quarto do bebê ou, no extremo, até mudar-se de casa. O intervalo de custo aqui pode ser muito grande, mas não vejo como incomum um gasto por volta de R$ 15 mil apenas direcionado ao quartinho do bebê.

ACESSÓRIOS

O quartinho é só o começo… Acho que um dos itens que mais me causou confusão de decisão foram os acessórios, os quais eu incluo:

• Bebê conforto;
• Carrinho;
• Moisés;
• Chiqueirinho;
• Banheira;
• Almofadas diversas (para o bebê, para amamentar);
• Colchonetes;
• Etc.

Aqui, a lista literalmente não tem fim… São centenas de opções do que comprar para amparar seu filho, seja em casa, seja em meios de transporte.

Sou sempre da opinião de que tudo que minha filha precisa é do meu colo – e essa opção é de longe a mais barata.

Muitas famílias não possuem condições de comprar nada desses acessórios e vivem muito bem sem eles.

No meu caso, eu felizmente ganhei muitos desses acessórios – o que foi ótimo pois, caso não tivesse ganhado, provavelmente não teria comprado.

Desses grandes itens, o único que eu compre foi o bebê conforto – porque é obrigatório por lei para andar com o bebê no carro – e gastei R$ 300.

Mas de resto, ganhei carrinho, banheira, cadeirinha, colchonete… Felizmente não faltam acessórios para minha filha, e eu sou muito grata aos amigos que me presentearam com todos esses itens!

Continuando o raciocínio, não dá para esquecer das opções mais caras – que é comprar tudo!

É quando começa a chegar nesse ponto das decisões que muitas famílias decidem ir montar seu enxoval fora do país – porque realmente as coisas aqui no Brasil são bem caras.

É praticamente impossível estimar o quanto se gasta com esse tipo de acessórios, mas vejo muitos conhecidos que investiram por volta de R$ 10 mil ou mais em tudo isso.

Resumindo…

• Opção mais barata: não comprar nenhum desses acessórios (ficar sem) ou ganhar parte deles. Há também a opção de comprar os accessórios usados, o que barateia o processo.
• Opção moderada: comprar o essencial, pesquisando bem tudo que precisará ser usado. É comum na opção moderada gastar por volta de R$ 2 mil.
• Opção mais cara: Comprar todos os acessórios possíveis, da melhor qualidade, sem nem ao menos saber o que vai usar ou não – mas ter tudo estocado para caso precise. Nessa opção, as compras não devem sair por menos de R$ 8 mil.

ENXOVAL

Eu não sou muito especialista para saber quais peças se encaixam como enxoval do bebê… Na verdade de tudo isso que eu estou colocando aqui, muita gente considera os acessórios como parte do enxoval.

Mas, na minha humilde leitura, enxoval é:

• Lençol e manta para o berço;
• Acessórios para o berço;
• Toalha de banho;
• Fraldas de boca;
• Mantas e outros acessórios para enrolar o bebê;
• Trocador;
• Entre outros.

Seguindo o raciocínio e, na prática, o bebê pode usar muito do enxoval que a família já possui.

Exceto as fraldinhas, mantas para enrolar o bebê que realmente precisam ser adquiridas – ou ganhadas.

Acho bastante difícil a opção mais barata nessa etapa ser não gastar nada…

Acredito que, pelo menos uns R$ 200 reais gasta-se nessa área, isso se você não ganhar.

Na opção moderada eu vejo a compra desses itens, mesclado com o que se ganha deles.

Novamente essa é uma questão que varia de família para família e cada uma tem uma questão de qualidade, padronização, etc.

É possível montar um enxoval completo com R$ 1 mil.

Mas também é possível gastar mais de R$ 5 mil para o enxoval.

Vai variar do gosto, do poder aquisitivo e da relevância que os pais dão para esse item!

No meu caso, eu felizmente ganhei tudo! Precisei complementar apenas com algumas fraldinhas, que me custaram menos de R$ 100.

E, como mimo, eu comprei um lençol bonito para o quarto dela – que saiu por volta de R$ 250. Foi o maior mimo que fiz para o quartinho!

Resumindo…

• Opção mais barata: comprar extremamente o necessário, com preços bem em conta – R$ 200.
• Opção moderada: montar o enxoval com quantidades e qualidades moderadas. É possível fazer isso com R$ 1 mil.
• Opção mais cara: montar o enxoval completo com peças de qualidade, combinando entre si e com a decoração do quarto do bebê. R$ 5 mil.

ROUPINHAS

Aqui começa uma parte das finanças que se confunde muito com as finanças do bebê.

Na verdade daqui pra frente, a vida inteira será necessário ter roupas para seu filho.

É até difícil separar o que são gastos com roupinhas que ficam dentro da gravidez e quais são quando o bebê já nasceu.

E aqui, novamente, é uma variação imensa tanto de quantidade quanto de qualidade das roupas que você terá para seu filho.

Acho difícil na opção mais barata não gastar nada com roupas… A não ser que você ganhe, seja de presente, seja de doação!

Isso inclusive foi o que aconteceu comigo. Precisei complementar apenas com algumas peças de recém-nascido que ficou faltando para levar na maternidade.

Na prática, gastei menos de R$ 200 reais com roupas, o que acho bem econômico!

Moderadamente acredito que se gasta por volta de R$ 500-700 para suprir a necessidade dos primeiros meses;

E claro que essa cifra pode passar de R$ 3-5 mil de acordo com o gosto dos pais.

Também é preciso ressaltar que o bebê perde roupas muito rápido e por isso é importante ver o quanto vale a pena ter quantidade de roupinhas.

Por outro lado, quanto mais roupinhas se tem, menos é preciso lavar com frequência.

Então fica aí a escolha que, na prática, é preciso mesclar bem – porque lavar e passar roupa com um filho pequeno não é uma tarefa tão fácil se tiver que ser feita em alta frequência…

Resumindo…

• Opção mais barata: comprar extremamente o necessário, com preços bem em conta, além de ganhar (de presente ou doação) as roupinhas;
• Opção moderada: comprar o necessário para os primeiros meses, se atentando a quantidade em função de perder rápido. R$ 500
• Opção mais cara: comprar uma quantidade grande de roupinhas com elevada qualidade. Não é incomum gastar por volta de R$ 3 mil.

Ainda nesse quesito das roupas do bebê, existe outro item importante que se mescla entre a gravidez e a vida do bebê – os descartáveis.

Sejam eles fraldas, cotonete, algodão, lenço umedecido, etc…

São itens que serão usados por vários e vários meses e, embora as grávidas comecem a fazer esse “estoque” ainda antes do bebê chegar, eu resolvi deixar essa área para após a chegada do bebê.

Acredito que são itens que acabam entrando na rotina da nova família que se compõe, enquanto os demais itens que eu citei acabam se finalizando quando a gravidez termina!

Fechando as contas dessa parte…

Eu realmente acho difícil não gastar nada aqui… Na minha opção mais econômica, pelo menos R$ 200 em enxoval acredito que se gasta!

Já na opção moderada, mais comum para a classe média brasileira, minha estimativa ficou em torno de R$ 4.500.

E na opção mais cara, as cifras ultrapassaram R$ 30 mil.

Lembrando também que essa é uma categoria onde se ganham muitos presentes! Sejam novos, sejam de doações…

Por isso é muito relativo fazer esse tipo de estimativa…

Nesse post, eu falei sobre os gastos com utensílios do bebê. Você pode consultar também:

• Finanças na gravidez;
• Saúde;
• Experiências.

E, se quiser, eu deixei uma planilha para você baixar que tem todas essas informações no excel – o que pode facilitar a sua estimativa!

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