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Bora dividir com você o balando financeiro do ano de 2019?
Para você que me acompanha, sabe que eu criei o Método Liberdade Financeira, onde divido com você todas as minhas estratégias para viver de renda, e ter o dinheiro trabalhando para mim.
Eu acredito muito que a inteligência financeira está menos relacionada a guardar e investir dinheiro; e mais relacionada a gestão do seu custo de vida.
Mas não vou me aprofundar muito nisso mas, se você quiser saber mais, deixa seu email aqui que eu te explico tudo direitinho!
Procurando maneiras de gerenciar melhor seu dinheiro?
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Uma das estratégias que eu uso há anos é ganhar dinheiro pagando contas.
Apenas em 2019, eu ganhei R$ 1.040 só pagando contas de forma inteligente.
E nesse post vim compartilhar com você 8 maneiras que eu usei para chegar nessa rubrica.
Ah, antes de começar, preciso te lembrar que, além de eu ter ganhado todo esse valor eu, especialmente, deixei de gastar outros valores…
Então vamos as maneiras escolhidas…
#1 – CONCENTRE TUDO EM UM CARTÃO DE CRÉDITO
Você vai ver que grande parte das estratégias aqui estão relacionadas ao cartão de crédito.
A primeira dica que eu tenho para lhe dar é: concentre todas as suas despesas em um único cartão de crédito.
Essa história de ter 2, 3, 5 cartões só serve para você perder dinheiro com anuidade.
Ah Pri, mas meu cartão não tem anuidade, ou a anuidade é baratinha…
Ou quem sabe compensa pelos benefícios que ele vai me dar.
Vamos analisar isso ao longo desse post.
Um cartão com anuidade “baratinha”, gira em torno de R$ 20/mês.
E geralmente eles embutem ainda, mesmo sem a sua autorização, um seguro contra roubo e perda no valor entre R$ 4-10 por mês.
Arredondando… R$ 30 de anuidade “baratinha” vezes 12 = 360 no ano.
Se você tem 3 cartões de “anuidade baratinha”, já são R$ 1.080
Então a primeira dica é: concentre tudo em um único cartão.
Antes você gastar cerca de R$ 300/ano com anuidade do que R$ mais de 1000.
A segunda dica que eu uso muito aqui em casa, é compartilhar o cartão com minha família – me refiro a marido e, se for o caso, dependentes.
Eu e meu marido literalmente concentramos todas as nossas compras em um único cartão que está no nome dele.
Sim, eu tenho um cartão para mim.
Mas o fato é que atualmente, mais da metade do nosso uso de cartão já é por meio digital – então fica tudo com um único cartão – o dele.
Outra parte significativa dos nossos gastos acontece quando estamos juntos.
E sempre que saímos separados, nos organizamos para ficar com o cartão quem vai gastar mais.
Ou seja, na prática, o meu cartão serve realmente apenas para casos de emergência, quando eu não estou com ele.
Diria que de todo o uso do cartão de crédito esse ano em casa, menos de 5% foi no meu cartão.
#2 – ESCOLHA BEM SEU CARTÃO DE CRÉDITO
Muito bem, agora que você já sabe a importância de concentrar tudo em um único cartão, vamos a parte de escolher bem esse cartão.
Sendo direta e reta, eu uso o Nubank – é o cartão que mais se encaixou dentro do meu perfil.
Ele não tem anuidade – o que é ótimo para o cartão que fica comigo;
E, no do meu marido, pagamos pelo programa de pontos: um valor de R$ 190 por ano.
Esse valor já é praticamente metade da “anuidade baratinha” que estávamos falando lá em cima.
Por pagar esse valor, eu tenho direito a duas funcionalidades que uso muito:
- Todo real gasto vira 1 ponto, que eu uso para apagar contas – o que funciona para mim como uma espécie de cashback, de 1 a 1,2%;
- Quando faço compras parceladas, eu consigo antecipar as parcelas e ganhar descontos.
Mas vamos com calma, cada um desses tópicos irá virar um item aqui para explorarmos.
Eu quero te falar um pouco mais sobre porque escolhi o roxinho e não o cartão de outros bancos.
Porque eu tinha outros cartões.
Já tive cartão do Santander, da Porto Seguro, do Banco do Brasil.
Todos esses cartões tinham programas de pontos.
E depois de muito quebrar a cabeça e fazer conta, entendi que, para o meu estilo de vida, o melhor mesmo era o cartão do Nubank.
Eu até conseguia acumular pontos nos outros cartões.
Mas na hora de trocar por milhas, era um sofrimento…
Eu realmente me sinto muito enganada quando quero fazer isso.
Primeiro porque só a taxa da conversão e mais a taxa de embarque de uma passagem aérea quando compramos com milha parecem ficar absurdas.
Segundo que sempre quando eu ia comprar uma passagem aérea, tinha a impressão que era muito mais vantajoso comprar direto em reais e não usando milhas.
Isso falando até pela flexibilidade de voos.
E, depois que a Naty nasceu, minha frequencia de voos diminuiu significativamente.
Ter pontos acumulados no cartão passou a ser uma dor para mim, pois nunca sabia muito bem o que fazer com eles.
Daí comecei a trocar por produtos.
E sempre acabava pegando coisas que não precisava porque, de novo, a troca nos programas de pontos não me parece justa.
Sempre quando eu pesquisava para trocar pontos, eu sempre via o valor original do produto.
E era algo como: vou comprar uma fritadeira.
Se eu comprar direto pela internet, pago R$ 250.
Se eu comprar pelos pontos, vou usar 15 mil pontos e ainda vou pagar R$ 200.
Coisas que, na minha cabeça, nunca faziam sentido.
E eu simplesmente não comprava,
Confesso para você que as últimas trocas de pontos que eu fiz nesses cartões antigos foram com lenços umedecidos.
No final da história, a anuidade baratinha se transformava em lenço umedecido em casa.
E isso não estava me agradando muito…
Por isso resolvi de uma vez por todas migrar tudo para o Nubank, e me sinto extremamente confortável com a minha decisão.
Isso sem contar com a qualidade do atendimento deles, que não preciso nem me delongar né?!
Você já deve ter ouvido falar muito bem deles e realmente eles são tudo isso!
Concluindo aqui: a minha escolha de cartão é o Nubank.
Agora que eu passei dessas etapas mais estratégias, hora de gastar dinheiro!
#3 – COMPRE ABSOLUTAMENTE TUDO NO CARTÃO DE CRÉDITO
Eu sou altamente viciada em comprar no cartão de crédito.
Tudo que você pode imaginar eu compro no cartão.
R$ 5 na padaria?! Cartão…
R$ 10 de estacionamento?! Cartão…
Tudo que eu posso vai para o cartão.
Tudo que eu não posso… Eu pergunto!
Eu sempre pergunto, para qualquer compra que faço, se posso pagar no cartão.
Muitas vezes você encontra segredos escondidos aqui e, acaba dando certo ter essa opção!
Desde as compras mais singelas até as maiores, tudo vai para o meu cartão de crédito.
Tanto que eu praticamente não uso dinheiro em espécie.
É literalmente tudo no cartão!
#4 – PAGUE SUAS CONTAS NO CARTÃO
Até aqui as dicas foram, relativamente, óbvias.
Aqui começa a parte mais estratégica dos meus ganhos pagando contas.
Eu não te disse que absolutamente tudo eu pago no cartão?
Pois então, eu também pago minhas contas no cartão de crédito.
Como eu faço isso?
Usando dois aplicativos: Mercado Pago e Pic Pay.
O Mercado Pago é o que eu mais uso.
Até R$ 1.000 por mês, ele te permite pagar boletos sem taxa nenhuma.
O Pic Pay uso menos para esse fim…
De vez em quando eles soltam uma promoção de “pague uma conta e ganhe cashback”.
Daí eu pago, por exemplo, uma conta de R$ 100; ganho R$ 10 de cashback e pago uma tarifa de R$ 3.
Ou seja, na prática, ganhei R$ 7 de cashback – mesmo pagando a taxa do app.
E assim eu vou acumulando todos os meus gastos na fatura do cartão.
Agora, não são todos os boletos e contas que eu consigo pagar por esses aplicativos.
Atualmente eu pago: conta de celular, conta de energia e conta de internet/TV – o que, somando, dá uns R$ 500/mês.
Ah Pri, mas todas essas minhas contas estão no débito automático.
As minhas também estavam…
Daí é uma questão de escolha sua.
Faz a conta comigo:
R$ 500 / mês * 12 meses = R$ 6.000/ano, que a um cashback de 1% do programa Rewards do Nubank dá R$ 60.
Ou seja, nessa estratégia eu consigo ganhar R$ 60 / ano.
É pouco, não sei, talvez para você seja.
Para mim é ótimo.
De todas as contas que eu pago em casa (todas, mas todas mesmo), apenas 3 eu não consegui colocar no cartão de crédito:
- Boleto do aluguel (infelizmente, porque é minha maior conta fixa);
- Guia de imposto do MEI;
- Compras no atacadista – que não aceita cartão de crédito.
De resto, todas as minhas contas se acumulam no cartão de crédito.
Outra coisa que é boa dessa estratégia é que eu só desembolso da minha conta bancária 1 única vez no mês.
Sim, o desembolso acaba sendo maior, mas consigo me organizar para pagar a fatura e saber que tudo que eu preciso pagar está lá dentro.
#5 – USE APLICATIVOS DE CASHBACK
Outra maneira que eu usei para ganhar dinheiro esse ano foi usando aplicativos de pagamento.
Estou falando especialmente do Pic Pay.
Uso muito esse aplicativo quando eles abrem opção de cashback – algo que acontece praticamente toda semana.
Uso tanto para pagar contas, como eu expliquei antes, como para pagar outras pessoas.
Em 2019, eu paguei pelo pic pay:
- Minha faxineira;
- 2 parceiros de trabalho que prestaram serviço para mim;
- Minha consultora de imagem e beleza.
Porque é legal usar o pic pay:
Primeiro porque eu uso o cartão de crédito para pagar essas pessoas.
Eu tenho um limite de R$ 800/mês para pagar sem ser tarifada – assim como tenho o mesmo limite para receber esse valor.
E o app funciona como uma carteira digital – se eu receber algum valor, posso usar meu saldo para pagar também.
Segundo porque sempre tem promoção de cashback.
E ele é um app inteligente – quanto mais você usa o cashback, mais ele vai te oferecendo.
Então, por exemplo, eu sabia que no mês tinha que pagar R$ 400 para a pessoa A.
Eu esperava os dias que ele liberava cashback, normalmente limitado a R$ 100, e ia pagando a pessoa parcelada.
Eu ganhava, pois recebia cashback e ainda usava o cartão para pagar.
A pessoa ganhava pois recebia antes do vencimento.
Em 2019, só de cashback do pic pay, foram R$ 115 reais.
Isso foi o que eu ganhei.
Isso sem contar o que eu deixei de pagar: taxa de transferência bancária.
Mas nem vou estimar esse valor porque o importante aqui são os ganhos, é usar o dinheiro de maneira inteligente.
#6 – ANTECIPE SUAS PARCELAS
Outra maneira que eu usei para ganhar dinheiro pagando contas foi com a funcionalidade do Rewards do cartão de crédito do Nubank para antecipar parcelas.
Tudo que eu posso eu compro parcelado – desde que não incida juros.
Daí, por essa funcionalidade, eu entro lá no app e peço para antecipar as parcelas.
Isso sempre me gera um desconto.
No ano de 2019, esses descontos totalizaram R$ 27.
Tudo uma questão de estratégia e execução!
#7 – APAGUE SUAS COMPRAS
Por fim, chegou a hora de usar a melhor parte do programa Rewards: apagar as contas.
É claro que eu também faço isso da forma mais inteligente possível.
Dentro do programa, eu consigo apagar vários tipos de compras.
A maior parte delas tem um fator de conversão de 1 ponto para 1 real.
Mas tem um tipo de compra que converte 0,8 para 1 real – que são as passagens aéreas.
Lembra que, pelas minhas pesquisas, comprar passagem sem ser por milha era mais barato?!
Então, agora ainda mais barato se eu usar meus pontos para “apagar” essa conta.
E foi assim que eu fiz!
Em 2019, eu “apaguei”, no total R$ 783 reais.
Sim, eu sei, pra ter tudo isso de pontos gastei bastante, é fato!
Mas também é no cartão que está praticamente todo o meu custo de vida, pois fora dele sobram poucas coisas!
#8 – ABASTECE AÍ…
E, claro, não poderia faltar um app para abastecer o carro!
Eu amo o Abastece Aí, pois acho super justo o valor do desconto.
Só em 2019, eu gastei cerca de R$ 2.300.
Infelizmente eu não consegui olhar no app o saldo de descontos só desse ano mas, considerando que toda vez eu ganho pelo menos 5% (de vez em quando uso as promoções de 10%), foram no total: R$ 115.
O meu app aponta um total de descontos, desde que eu comecei de mais de R$ 400…
Ah, e não posso deixar de dizer que… Tudo no cartão!
CONCLUINDO
Então vamos fazer uma continha rápida aqui de como eu ganhei R$ 1.040 em 2019 gastando dinheiro.
- R$ 115 veio de cashback do Pic Pay;
- R$ 27 veio de parcelas antecipadas do Rewards do Nubank;
- R$ 783 veio de “apagar contas”, funcionalidade do Rewards do Nubank.
- R$ 115 veio os descontos do Abastece aí…
Para que eu pudesse fazer tudo isso, eu paguei a mensalidade do cartão do Nubank, no valor de R$ 190.
R$ 1.040 – R$ 190 = R$ 850 – é ainda o que me sobrou líquido.
Novamente, repito: isso é o que eu ganhei, isso sem contar o que eu deixei de gastar, seja pelas TEDs que evitei de fazer, seja pelas anuidades que deixei de pagar.
E aí, vai mesmo continuar pagando sua “anuidade baratinha” de R$ 360 por ano e deixar essa oportunidade de ganhar dinheiro passar?
Se você quiser receber mais dicas sobre minha gestão financeira familiar, coloca seu email aí que eu vou te enviar váriassss!
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