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ME QUESTIONO COMO FAZIA PARA NO PASSADO PARA APRENDER A SER MÃE SEM O GOOGLE…
Sério mesmo! A preparação para a chegada da minha filha teria sido totalmente diferente se eu não tivesse o acesso a informação que eu tenho, representada aqui carinhosamente pelo Sr. Google.
Não me lembro de outros momentos da minha vida que ele tenha sido tão importante como foi agora.
Mais do que conversar com outras pessoas, visitar fornecedores, conhecer tocando…
E, claro, o Sr. Google e o Sr. Youtube são apenas meios de veiculam as tão ricas informações que eu usei demais na gravidez.
Mas o mérito todo está na disposição de pessoas comuns (ou especialistas) em publicar todo esse conteúdo.
Muitos pais e mães compartilhando suas histórias (como eu tenho tentado fazer por meio do meu blog); muitos profissionais dando dicas…
Seja em formato de blog, estudo científico, mídias sociais, vídeos tutoriais ou documentais…
Por todo local da internet você encontra informações riquíssimas que, se usadas com parcimônia, são mais do que suficientes para uma orientação completa para essa etapa da vida que é se tornar mãe.
Há tempos eu tenho dito que o diferencial da preparação para a maternidade é o acesso a informação.
Me sinto privilegiada não apenas por ter esse acesso, mas principalmente por ter inteligência suficiente para fazer buscas avançadas nos assuntos que estudo.
E de fato aos poucos me sinto saindo da posição de uma mãe totalmente de primeira viagem; para uma mãe que já sabe o básico de situações específicas da gravidez e do bebê.
Também acho que nada melhor do que o campo de batalhas para aprender tudo isso!
E minha sincera opinião, depois do curso de gestante on line que eu fiz para mim mesma, é que tem uma hora que informação demais prejudica ao invés de ajudar.
Por isso é importante saber a hora de parar, e como salvar as dicas que você pode recorrer caso algo que você ainda não pesquisou aconteça.
Agora, eu não tenho a menor dúvida de que o Google foi meu melhor orientador ao longo da gravidez.
Mais do que amigas mães; mais do que família; mais do que médico; mais do que grupos de mães…
Na prática foi, tipo assim: para cada informação nova que caia no meu radar, lá ia eu perguntar para o Google para ver a procedência e validade dessa informação.
DR. GOOGLE
Pode me julgar o quanto quiser com o que eu vou dizer aqui, mas eu segui muito mais o Google do que os especialistas que consultei.
Já falei nesse post sobre ter realizado o Pré-Natal no SUS e no convênio. Mas quem foi meu doutor mesmo foi o Google.
As consultas de pré-Natal serviam basicamente para eu confirmar o que o Google disse, ou para me dar mais perguntas para o Google.
Todos os sintomas que tive (que foram poucos), eu primeiro perguntava para o Google como tratar e depois ia ver como o médico recomendava fazer.
Mais houveram exemplos bem práticos sobre meu uso do Google.
Resultado de exame que chegava na minha mão muito tempo antes da próxima consulta do Pré-Natal: lá ia eu verificar o que significava os valores fora de padrão.
A decisão mais forte que eu tomei baseada no Google (e não nas consultas que tive) foi em relação ao uso do sulfato ferroso – isso porque ainda não sabia tudo sobre o ácido fólico enquanto ainda estava tomando!
Quando engravidei, por orientação médica eu consumia o ácido fólico – e assim permaneceu até o 3º mês de gestação.
Na minha primeira consulta com o médico do convênio, ele me recomendou tomar sulfato ferroso até o fim da gravidez e suspender o ácido fólico.
Confesso que se esse medicamento custasse tipo, R$ 20 por mês, talvez eu tivesse encarado. Mas ele custava R$ 90 por mês e meu instinto de desconfiança saltou…
O médico do SUS não havia falado nada sobre essa necessidade e lá fui eu pesquisar…
No final da pesquisa conclui que realmente não havia necessidade de eu tomar.
Meus exames estavam bons e os riscos de contra-indicação (como intestino preso) poderiam ser maiores do que os benefícios que o suplemento iria me trazer – já que minha alimentação manteve-se boa até o final da gestação.
Superada essa dúvida do primeiro trimestre, ela voltou no último mês da gestação – quando dessa vez o médico do postinho me receitou o sulfato ferroso.
Ele alegou que minha hemoglobina estava caindo ao longo dos exames e eu corria o risco de contrair alguma anemia.
Lá fui eu perguntar novamente para o Dr. Google e, o que eu descobri?
Primeiro que é super normal a hemoglobina cair durante a gestação, pois o corpo direciona mais ferro para o bebê.
Segundo que minha taxa de hemoglobina ainda estava longe dos índices de anemia…
Então, de novo e, por conta própria, resolvi não seguir a recomendação do médico.
E sabe o que aconteceu comigo? Absolutamente nada…
Tive uma gravidez super saudável, com todos os exames bons e minha filha nasceu super bem.
É fácil tomar decisão diferente do que um profissional te orienta? Não, não é…
Mas de tanto pesquisar no Google e, entender a influência da indústria farmacêutica por trás de todo o processo, eu ainda confio mais no Google.
E esse foi o exemplo mais prático, mas houveram outras recomendações que eu deixei de seguir… além de algumas que eu segui mesmo sem ter sido orientada.
E, só para constar: não tenho absolutamente nada contra os médicos.
Mas eles precisam me convencer bem do que estão me receitando e, nenhum dos dois que eu frequentei me deu argumentos suficientes para mudar minha decisão de acordo com minhas pesquisas.
GOOGLE EDUCA
Minha segunda grande utilização do Google foi para educação!
Mais do que educação em termos de saúde como o Dr. Google me ensinou, mas também educação comportamental.
Foram várias e várias horas pesquisando sobre sono, choro, puerpério, relacionamento, fraldas, etc…
No começo, confesso que não sabia exatamente como perguntar o que eu precisava descobrir para o Google.
E sim, existem siglas e nomes que você nem imagina… E não é de primeira que ele vai te ensinar.
Meu norte de orientação veio dos Podcasts Sinuca de Bicos e Tricô de Pais – que também achei pelo Google.
E a partir das discussões que participei nesse Podcast, me senti bem mais confortável para fazer as perguntas certas para o Google.
Por preferência minha, consultei muito blogs escritos – prefiro ler do que assistir vídeos no Youtube.
Mas tem coisa que é melhor ver do que ler – então vez ou outra eu cai sim nos vídeos.
Então sim, o Google foi meu principal professor durante minha gestação e, tenho certeza que continuará sendo ao longo da criação da minha filha!
GOOGLE COMPARA
E, como não podia faltar, tem lugar mas fácil de comparar preços do que o Google??
Praticamente 80% dos itens que comprei para meu bebê, eu pesquisei no Google quanto custava, melhores locais para comprar, frete, etc…
Engraçado que algumas coisas (principalmente para o quarto do bebê), acabou sendo mais barato comprar em loja física do que na internet.
Mas também, foi uma ou duas lojas físicas que eu visitei… Ninguém merece em pleno 2017 ficar fazendo tour para pesquisar preços…
Agora, a parte de descartáveis (fralda principalmente), 100% google! Muito mais barato e eficiente de comprar do que fisicamente.
Só que, mais do que pesquisar locais de compra e preços, o Google ajudou muito a pesquisar sobre especificações dos produtos e sobre suas funções.
Pra mim, que estou sendo mãe de primeira viagem, é muito termo novo, produto que eu não conheço, que eu não sei sequer que precisa.
Então o Google sempre ajudava direcionando para um blog que discute as funções, marcas, tamanhos, etc…
É google, sem você, eu não estaria sendo a mesma mãe que estou.
E é só o começo… Conto com você para continuar ajudando na formação da minha filha!
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