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SE EU PUDESSE RESUMIR ESSE DIA EM UMA PALAVRA, EU DIRIA QUE É FÉ
Escrevo esse post domingo, 14/04/2019, às 22h, para contar em detalhes a história e, especialmente, o final feliz, do dia que a Paçoca, minha cachorrinha, fugiu de casa.
O sentimento maior neste momento é de gratidão por termos encontrado ela!
E é um mix de alegria e angústia pelas últimas horas – no total, foram cerca de 40 horas desaparecida.
Talvez fosse mais natural tentar esquecer esse episódio na minha vida… E sequer relatar.
Mas assim como outros relatos que já escrevi aqui neste blog (especialmente os felizes), eu acredito que tudo na nossa vida acontece por um bom motivo.
E talvez não seja tão já que os bons motivos dessa história vão aparecer – mas eu tenho fé que eles aparecerão com certeza.
E, vamos combinar?! Essa parte do meu blog é para ser diário mesmo, não é? Então estou contando em detalhes, as partes legais e as chatas, como foram essas 40 horas.
DE FÉRIAS, NA CHÁCARA DOS MEUS AVÓS
Eu e minha família moramos em Floripa, desde 2014.
Todo ano visitamos minha família em Americana, interior de SP.
Normalmente ficamos hospedados na chácara dos meus avós, em especial por causa da Paçoca.
Ela ama todo o espaço que tem aqui, se diverte e brinca um monte com os cachorros.
Todo ano ela passa cerca de 15-30 dias aqui na chácara.
Sim, ela já está habituada a ficar aqui.
Adora ficar no cimento – nada de encostar a barriguinha na grama… E sempre onde tem gente.
Dificilmente ela se esconde, explora “os matos” que tem dentro da chácara.
Nunca saiu atrás dos outros cachorros que a todo momento saem da chácara, correm pelos arredores e ficam no portão esperando a próxima vez que alguém entrará de carro.
Por esse motivo ficamos (ou ficávamos?!) bem tranquilos de ter ela aqui conosco.
O que aconteceu de diferente nessas férias?
Vejo que dois movimentos: o primeiro foi o fato de ela ter ficado sozinha.
Nas outras férias, sempre havia alguém em casa – ou minha mãe, ou minha irmã, ou meus avós. Mas ela raramente ficava sozinha.
Essa semana meus avós viajaram, e todos nós tivemos compromissos externos.
Ela já tinha ficado sozinha na quinta o dia todo, sexta a tarde, e sábado foi o terceiro dia que ninguém ficaria em casa.
O segundo movimento foi que, na sexta-feira a tarde, meu marido fez uma cirurgia nos olhos.
Sim, eu expliquei detalhadamente para ela que papai iria operar e teria que passar uns dias longe dela.
Talvez ela não tenha gostado muito da minha explicação…
O fato é que, na sexta, quando chegamos, nós entramos direto em casa e não a deixamos entrar junto.
Na hora de dormir, ela talvez tenha estranhado a gente ter dormido em quartos separados – não dava para correr o risco de ele tomar um chutinho da Naty ou da própria Paçoca, não é mesmo?
Eu acredito muito que cachorro sente algumas coisas, sabe?
Ninguém estava rejeitando ela – mas de fato tivemos que “excluir” ela de algumas coisas que fazíamos juntos antes.
Fora isso, todo o resto estava normal.
Talvez ela tenha ficado estressada com a situação? Ah, se ela pudesse nos contar o motivo pelo qual ela fugiu…
SÁBADO DE MANHÃ
Eu e meu marido saímos às 7h30, pois fomos fazer o retorno da cirurgia dele.
Minha mãe, minha irmã e minha filha saíram às 8h10. Talvez ela também não tenha entendido porque a Naty não saiu conosco.
O fato é que ela ficou sozinha.
O caseiro a viu por volta das 9h30, quando veio limpar a casa.
Nós chegamos em casa às 10h, e já não a encontramos.
Primeiro pensamos que ela pudesse estar presa em algum lugar na chácara, então ficamos uns 15 minutos procurando aqui dentro.
Certos de que realmente não estava aqui, pegamos o carro e começamos a rodar aqui perto.
3 pessoas de chácaras vizinhas disseram ter visto ela. Começou a caça a Paçoca.
Cada um dava uma direção diferente, e estávamos (até então) em apenas um carro.
Pedimos ajuda.
A última pessoa que a viu era por volta de 10h25 – ela estava na chácara ao lado da nossa. Provavelmente tentou voltar mas, como estava tudo fechado, continuou sua “exploração”.
Confesso que quando recebi essa informação me bateu o arrependimento de não ter ficado em casa, e deixado apenas meu marido sair com o carro.
Então resolvi não sair mais – me plantei aqui na frente e fiquei gritando para ver se ela aparecia novamente.
Quando tudo se resolveu, viemos a saber que ela foi resgatada por volta das 10h30 – ou seja, não ficou nem 1 hora fora de casa, desprotegida.
Por volta das 11h minha mãe e minha irmã chegaram para ajudar.
O caseiro já estava ajudando desde o momento que falamos para ele do sumiço da Paçoca.
Ora a pé, ora de carro… O fato é que rodamos por todos os lados. Paramos todas as pessoas que encontramos – seja em chácara, em salão de festa, andando de bicicleta…
Por mais de 2 horas rodamos em 3 carros por toda a região: chácara central, guarapari, fazenda velha, fomos até a Bandeirantes, até Americana… Rodamos tudo que podíamos rodar!
Como a última informação dela ter sido vista foi por volta das 10h30, dentro de mim eu tinha a certeza que alguém a teria pego.
Por isso quando fiquei aqui na chácara comecei a fazer uma divulgação de seu desaparecimento – ainda de uma forma espontânea, sem saber o quanto isso realmente ajudaria.
Eu insisti para que os 3 carros ficassem em casa, dizendo que não havia mais o que fazer… Mas eles queriam ainda rodar, então até às 13h, estava cada carro para um lado pedindo informação, entregando telefone.
O retorno para casa era o momento mais angustiante.
Cada um que entrava vinha com aquele sentimento de frustração.
O desespero começou a tomar conta – especialmente do meu marido, que chorava muito.
SÁBADO A TARDE
Eu acredito que, nos momentos de nervoso, cada pessoa tem uma reação.
Muitos me chamam de fria – e eu confesso que sou um pouco sim.
Eu não me senti desesperada.
Pelo fato de terem visto ela e de repente pararem de ver, eu tinha a certeza que alguém a tinha pego.
Não havia mais o que fazer na rua.
Por isso decidi manter os planos que eu já tinha para o sábado: almoçar na casa do meu pai e ir com ele ao centro de Umbanda. E fui.
Não, não foi o almoço mais gostoso da vida não. Não tirava o olho do celular, torcendo para ele tocar a qualquer momento.
Em paralelo, a repercussão do desaparecimento começou a tomar proporções e mais pessoas começaram a ficar desesperadas além de nós.
Eu sabia que a melhor ação que eu poderia fazer naquele momento era ir ao centro de Umbanda.
Mesmo sabendo que na chácara, as buscas continuavam…
Meu marido já tinha saído novamente, minha mãe também…
Até um grupo de Whats App foi criado entre os vizinhos para o caso de alguém ter alguma notícia.
A parte mais angustiante de toda a história para mim foi esperar por 2 horas no centro de Umbanda até chegar minha vez de conversar com o guia.
Angustiante porque o silêncio nessa hora derruba a gente.
Várias vezes me vinha a sensação de que eu não voltaria para casa com ela – e eu me dizia a todo momento: calma, não desista.
Deixe para pensar nisso em último caso – nós ainda vamos encontrá-la.
Finalmente às 18h chegou minha vez de ser atendida e eu fui conversar com o caboclo.
Disse que minha cachorrinha estava desaparecida e perguntei se havia algum sinal dela.
O guia que me atendeu me deu as seguintes orientações (não nessas palavras): “Fique tranquila, ela vai aparecer. Ela já foi encontrada, está na casa do homem. O homem não quer ficar com ela, ele irá te encontrar. Ela foi passear no mato e o homem a pegou. Ela está sendo bem cuidada. Nós vamos trabalhar para que ela seja encontrada. Você já colocou papel?”
Bem, eu não sei quanto você entende de Umbanda. Eu confesso que sou iniciante (essa foi minha segunda experiência lá) e eu entendo bem pouco.
Tudo que eu sabia era que precisava fazer boas perguntas e que as respostas vem por sinais, não são exatamente lógicas.
Mas dessa vez foi totalmente claro para mim.
Eu saí de lá com o coração tranquilo, com a certeza que ela estava bem, na casa “do homem”, e que ela seria encontrada.
O papel, no meu entendimento, era a divulgação que ela estava perdida.
Sabia de todo o esforço que já havia sido feito via mídias sociais. Mas não hesitei – corri pro papel também.
SÁBADO A NOITE
Eu saí do centro com uma energia fora do comum.
Estava feliz, muito feliz! Era como se, naquele momento, eu já tivesse encontrado a Paçoca.
Eu não tinha dúvida nenhuma de que iria encontrá-la!
Tentei o máximo que eu pude me manter firme, confiante.
Para 100% das pessoas que me perguntava: e aí, encontrou? A resposta era: ainda não, mas tenho certeza que vou encontrar!
Nada de dar uma brecha para a pessoa sentir dó, pena… A brecha era só para manter a esperança!
Depois que eu conversei com o guia, nada mais tirava a minha certeza do reencontro.
Comecei apenas a mentalizar como seria esse reencontro. Quantos lambeijos eu ganharia, como seria nosso abraço.
Como a pessoa nos encontraria, como chegaria até nós.
A cada momento que a cabeça começava a voar com pensamentos negativos, mentalizava novamente a imagem dos lambeijos que eu ganharia quando a visse novamente.
Cheguei em casa por volta das 19h com essa energia e essa certeza.
Nós jantamos, tomamos banho, colocamos a neném para dormir.
E começamos a preparação “dos papeis”.
Fizemos o anúncio do “Procura-se” e imprimimos 50 cópias.
Divulguei no facebook com as palavras próximas ao que o caboclo me disse: ela está com alguém – só precisamos ser encontrados.
Eu confesso que fiquei surpresa com a quantidade de compartilhamentos. Ao todo, foram mais de 600 compartilhamentos.
Acredito que essas duas publicações devem ter alcançado mais de 20 mil pessoas.
Tenho certeza que os guias espirituais auxiliaram a cada um que compartilhou, até que a mensagem realmente chegasse a quem precisava chegar!
Com o plano de ação pronto para o dia seguinte, fomos dormir.
Oramos para que a pessoa que estava cuidando da Paçoca tivesse uma boa noite, que cuidasse bem dela, e que os anjos de guarda conseguissem, de alguma maneira, que essa pessoa ou visse a publicação no facebook, ou voltasse próximo a onde ela pegou a Paçoca – e então ela veria tantos cartazes que não teria como não nos encontrar.
Não foi a melhor noite da minha vida, mas dormi em paz, com o coração certo de que eu havia feito tudo que pude e que em breve ela estaria de volta com nossa família.
DOMINGO DE MANHÃ
Quando me levantei, minha irmã já havia feito uma distribuição de cartazes na região – especialmente em todas as padarias próximas, na expectativa de que “o homem” fosse comprar um pãozinho!
Mesmo assim, eu e meu marido saímos para colar cartazes.
Chovia, tomei bastante chuva!
Mas não desanimei – com a fita na mão, o papel impresso e o plástico, prometi voltar recolhendo todos os cartazes que espalhei, encontrando ou não minha filha.
Novamente, foram 2 carros distribuindo cartazes.
Dessa vez a missão terminou por volta das 11h da manhã.
Quando cheguei em casa, minha filha estava dormindo e eu aproveitei para deitar também.
Na verdade eu precisava ficar sozinha.
O silêncio dói muito nessa hora. Tudo que você quer é que o telefone toque, que uma pista apareça.
Mas nada… Só mais e mais pessoas perguntando se havíamos encontrado.
Tudo que não podia acontecer era eu deixar minha fé se abalar.
Sentia que saia uma energia dentro de mim que de alguma forma abastecia o processo de busca – e eu não podia deixar essa energia se apagar.
Por isso fiquei sozinha comigo por um tempo para combinar algumas coisas.
Prometi para mim mesma que meu prazo de esperança era até terça-feira a noite. Até lá, nada nem ninguém tirariam a minha certeza de que ela iria aparecer.
Até terça-feira a noite eu continuaria feliz, contente e radiante esperando aquele momento de reencontro que já estava se desenhando na minha cabeça desde o dia anterior.
Caso nada acontecesse até lá, daí eu começaria a pensar em outro plano.
DOMINGO A TARDE
Nosso almoço às 14h foi aquele silêncio típico de uma tragédia.
Cada um querendo falar o que pensa, ninguém com coragem de iniciar o assunto.
Até que eu tive a coragem, e disse: “Eu tenho certeza absoluta que encontraremos a Paçoca. Cada hora que passa é uma hora a menos longe dela. Mesmo tendo essa certeza, alguém acha que devemos tomar algum providência que ainda não tomamos?”
Consentimos que deveríamos ir até uma feira de cachorro que estava tendo aqui na cidade, às 16h.
Combinamos que minha mãe e minha irmã iriam.
Feito esse combinado, reforcei que ninguém poderia se abalar porque quanto mais vibrações positivas tivéssemos, mais rápido encontraríamos a Pa-pa (como a Naty carinhosamente chama a irmãzinha).
Acabado o almoço, fomos tomar banho, recepcionar o biso e a bisa que logo chegaram de viagem.
A recepção foi com muita alegria e energia – até porque era aniversário do tio que chegou de viagem junto.
Cantar parabéns doeu um pouco porque se a Paçoca tivesse junto ela teria aprontado uma super latição – ela odeia palmas.
Mas eu prometi que ninguém derrubaria minha energia, certo?!
Planos em ação, fui trabalhar – já que eu tinha uma reunião agendada às 17h.
É, eu sei… é domingo. Mas vida de empreendedor é assim mesmo né, são 11h da noite e eu continuo aqui trabalhando!
O fato é que eu comecei a trabalhar às 15h45 e como num passe de mágica, a Paçoca apareceu… hehehe
Quando eu sai do quarto já saí para meu esperado reencontro!
Tá, mas eu sei que você quer saber mais detalhes, né?
Essa é a parte dos detalhes que vieram de terceiros, porque eu estava numa reunião enquanto tudo isso aconteceu…
DOMINGO A NOITE
Minha tia mandou uma mensagem que ela recebeu no Instagram, de uma pessoa que tinha visto a Paçoca em uma avenida aqui perto.
Isso era por volta das 18h. Minha mãe e meu marido saíram em busca dessa informação – embora ela parecesse bem estranha, e realmente era.
O fato é que, no meio do caminho, o celular da minha mãe tocou.
Era uma mulher dizendo que estava com a Paçoca, perguntando se podia ir buscar.
A ligação pareceu um sinal melhor do que a mensagem do Instagram, então rapidamente ela mudou de rota e foi até a casa dessa ligação – que pelo que entendi era um lugar bem difícil de chegar por ser um bairro novo.
Sequer encontrava no GPS… A orientação para chegar até lá foi toda pelo telefone!
“Lá”, ficava há cerca de 5Km da nossa chácara. Não era bem um bairro vizinho, mas um bairro próximo.
Eles chegaram lá e a família, cujo único nome que sei é do Alexandre, logo entrou a Paçoca para eles.
A alegria foi tanta que nem deu tempo de conversar e pegarem mais informações.
A Paçoca havia sido encontrada!!!
A mensagem no Whats App animou a todos aqui!
Foi de longe o momento mais intenso da história toda! Saber que ela estava voltando para casa, já no carro, com minha mãe e meu marido!!
Uau, que alegria! Tinha dado certo, a Pa-pa estava voltando!!
Mais uns 15 minutinhos de espera e uma buzinança toda na recepção!
Ela voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A segunda grande emoção foi de fato poder ver, pegar, sentir ela e, claro, meus prometidos e visualizados lambeijos!!
Que minha irmã acabou filmando, mesmo sem a gente combinar!
Agora pelo menos eu tenho um filminho para registrar a cena que eu mais visualizei nas últimas 40 horas!
Ah que delícia tê-la de volta!!
Poder sentir seu cheirinho, seu macio, seus lambeijos.
Que delícia poder abraçar toda minha família novamente, em conjunto!
Quanta gratidão!! Quanta energia boa!
Eu ainda terminei minha reunião (já que fui interrompida pela melhor notícia do final de semana!), e logo que voltei a festa da família tive uma ideia.
Peguei o telefone e liguei para o tal do Alexandre. Sério, eu precisava agradecer mais uma vez!
Na verdade eu ainda vou mirabolar formas de agradecer outras vezes, mas precisava do calor dessa emoção.
Usei da desculpa de não tê-lo visto, e agradeci mais uma vez por ele ter cuidado dela!
Ele disse que a tirou da rua com medo de que ela fosse atropelada, porque ela estava muito perdida.
Disse ainda que estava disposto a ficar com ela até que o dono aparecesse.
Que amanhã (segunda) ele retornaria ao local onde a pegou para ver se tinha alguma informação – e ele encontraria os papeis que colocamos!
Disse que comprou ração para ela, e que ela se comportou super bem.
Contou que a esposa dele viajaria no dia seguinte e por isso ela foi pedir a vizinha para que cuidasse da Paçoca.
Ao contar isso para a vizinha, a vizinha disse que viu no Facebook um cartaz procurando a Paçoca e foi assim que eles nos encontraram.
“Simples assim”.
Daí a esposa dele nos ligou, e nós fomos buscar.
VOCÊ ACREDITA EM ANJO DA GUARDA?
Eu acredito sim! E sei que vários deles trabalharam durante esse período!
O da Paçoca por protegê-la!
O do Alexandre, de ótimo coração, por ter tirado ela da rua evitando que algo maior acontecesse.
Como nada é por acaso, a viagem da esposa veio no momento certo para acionar a vizinha.
Que também não sei por qual motivo tinha visto o anúncio compartilhado no facebook.
Que foi compartilhado, pelo que eu entendi, por uma tal de Nádia, que eu não sei quem é.
E eu sei que essa altura não importa quem são essas pessoas – só sei que eu tenho muita vontade de abraçá-las e agradecer, mais uma vez, a felicidade que elas me trouxeram no dia de hoje.
O que eu sei é que o anjo da guarda de todas essas pessoas trabalharam intensamente esses dias para provocar tamanhas “coincidências”.
Trabalharam iluminados por toda a energia e boas vibrações que mandamos, não apenas eu, como toda a minha família, amigos e até desconhecidos que oraram para que a Paçoca retornasse ao nosso lar.
Sim, eu acredito que a boa energia é o principal elemento para facilitar o trabalho no plano espiritual.
Boas vibrações facilitam a ação dos anjos de guarda, e dificultam o trabalho dos espíritos que vagam por aí procurando um momento para importunar.
Quando há luz, não há trevas.
Quando há positivismo, aqueles que possuem baixa vibração ficam longe.
É isso que eu aprendo diariamente nos meus estudos espirituais e que pude comprovar nesse episódio da minha vida.
A última pergunta que eu fiz ao caboclo no centro de umbanda foi: “qual é a lição que eu devo tirar dessa história toda”.
Ele me disse: “você sabe, não sabe?”.
Sim, eu sei! E um dia volto para te contar.
Eu acredito, cada vez mais, que todas as respostas estão dentro de nós mesmos.
Desde o momento que eu sai do centro eu não duvidei sequer um momento que a Paçoca voltaria para casa. Eu tive fé, muita fé. E busquei manter as boas vibrações em quem estava ao meu redor.
Pode parecer bobeira, pode… Mas deu certo, não deu?!
AGRADECIMENTOS FINAIS
Já agradeci um monte a todos que participaram dessa jornada, mas não posso deixar de mencionar novamente cada um deles.
Primeiramente a Deus e aos anjos de guarda que estavam conosco em todos esses momentos, permitindo que nosso reencontro ocorresse de forma tão rápida e tão intensa!
Segundo ao meu marido, que acreditou em mim e se espelhou na minha certeza de que a Paçoca voltaria para casa!
Em seguida a minha mãe, minha irmã e meu irmão, que fizeram ronda, seguraram a barra e os ânimos, cuidaram da Naty, colaram cartazes, divulgaram por todos os lados.
Agradecer também a minha filha linda que chamou muito a “pa-pa” no momento da caça, e mesmo tendo dado claras demonstrações de saber tudo que estava acontecendo, se comportou muito bem nesses dias!
Agradecer ao nosso caseiro e sua família, que ajudaram na ronda e espalhando a informação a toda a vizinhança!
Agradecer ao meu pai e a família dele, pelo acolhimento no momento de desespero, e pelas orientações junto ao centro de Umbanda.
A família do meu marido, por ter feito companhia a ele no momento do furacão, quando ele precisava de apoio e amor.
A grande família da chácara, por sempre nos receber de portas tão abertas e fazer nossas férias tão gostosas aqui – continuarão sendo! E, claro, por toda disponibilidade e divulgação que ajudaram a fazer!
Aos amigos mais próximos, por todas as boas vibrações e orações que direcionaram a nossa família.
Aos desconhecidos, apaixonados ou não por cachorro, que compartilharam, comentaram ou curtiram nossa publicação no facebook. O alcance dela de maneira correta e direcionada teria sido impossível sem a ajuda de todos vocês.
Um agradecimento especial a Nádia, que foi o elo de ligação entre o Facebook e a vizinha.
A vizinha, querida vizinha que possibilitou que o anúncio chegasse ao Alexandre.
O Alexandre e sua família, que receberam a Paçoca e cuidaram dela super bem nesse dia longe de casa, dando todo o amparo que ela precisava.
E, pra finalizar, a própria Paçoca – nossa cãopanheira de todos os momentos!
- Aquela que late mais do que precisava…
- Que rouba a comida da Naty nesses últimos meses de introdução alimentar…
- Que dorme que nem princesa nas almofadas e cobertores de casa;
- Que dá lambeijos deliciosos;
- Que ganha os beijos mais fofos da Naty todos os dias;
- Que nos enche de “sorrisão” a cada reencontro;
- Que preenche nossos finais de semana na UFSC;
- Que muda toda nossa programação para que fiquemos um pouquinho a mais em casa com ela;
- Que prova o amor nos dias de chuva que saímos para passear;
- Que ama correr atrás de uma bolinha, independente de onde esteja;
- Que abana o rabão com tanta euforia que faz até barulho;
- Ou que, substituindo todas as outras frases… É a alegria da nossa casa!
Estamos muito felizes de tê-la de volta! E hoje sim, posso dormir tranquila e em paz!
Simplesmente muito obrigada!