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MOBILIDADE, INDISPOSIÇÃO, FALTA DE AR: O QUE EU ACHAVA QUE ACONTECERIA NA GRAVIDEZ E O QUE DE FATO OCORREU NA SEGUNDA METADE
É… estou no finzinho da gestação e, conforme prometi alguns meses atrás, voltando para contar o que aconteceu nesse período que eu esperava e o que eu não esperava! (veja aqui meu relato da primeira metade da gestação)
COISAS QUE ACONTECERAM CONFORME EU ESPERAVA
MOBILIDADE
Conforme a barriga vai crescendo, a expectativa é que minha mobilidade fosse se reduzindo. E sim, isso de fato aconteceu!
Mas não na intensidade que eu imaginava…
Alguns movimentos passaram a ser bastante difíceis: levantar o pior deles… Seja do chão, da cama, do sofá… Cadeira de praia então, nem pensar…
Mas o restante dos movimentos até que continuaram tranquilos até o final da gestação, não tenho muito do que reclamar…
EQUILÍBRIO
Essa foi minha maior surpresa na primeira metade da gestação, então entrei concentrada nesse aspecto para a segunda metade!
Só que, agora que a barriga apareceu, é mais previsível que o equilíbrio ficasse comprometido – e fica mesmo!
As chances de tropeços realmente são bem maiores.
Principalmente quando você está andando em uma velocidade rápida para sua idade gestacional e o bebê resolve fazer uma festa dentro da sua barriga!
Só que agora, diferente do início quando a barriga não aparecia, eu já estava mais preparada para essa falta de equilíbrio – por isso não me surpreendeu!
PASSAR MAL
Depois que uma primeira metade praticamente ilesa de qualquer coisa que me fizesse mal, eu diminui muito as minhas expectativas de passar mal durante a gravidez.
E, conforme o esperado, não vomitei uma única vez, não tive enjoos (apenas 1 mais forte), não tive indisposição.
O que não necessariamente significa que eu não passei mal…
Tive muita falta de ar (estou falando mais disso mais pra baixo) e, o que me pegou forte foi a azia.
A parte interessante do processo é que a azia estava 100% relacionada a minha alimentação.
Quando rolava aquele ataque de doce, era certo: a noite seria com azia!
Então aos poucos eu fui entendendo o que eu podia ou não comer que me dava mais ou menos azia…
Tiveram semanas que era impossível comer feijão… Já em outras foi tranquilo!
Algumas semanas o leite não digeria por nada… Já em outras eu queria tomar leite a todo custo!
Um dia em especial, que eu abusei demais do doce, a azia foi tão forte que emendou numa baita diarreia… E esse pra mim foi o pior dia da gestação, que eu realmente fiquei mal.
Mas foi 1 dia em 9 meses, então nem considero como padrão!
De fato, em termos de saúde eu não tenho o que reclamar dessa minha primeira gravidez!
COISAS QUE EU ESPERAVA MAS NÃO ACONTECERAM
INDISPOSIÇÃO
Eu achei que no final da gravidez eu ficaria mais indisposta e, principalmente, mais cansada.
Só que não… Meu ritmo foi puxado até as últimas semanas! Eu trabalhei um monte, resolvi coisas que nem estavam nos meus planos resolver…
Em plena 37ª semana estava lavando e passando as roupinhas do bebê… Indo ao supermercado comprar o que faltava…
Comigo não rolou repouso, nem dores fora do lugar…
COISAS QUE EU NEM IMAGINAVA QUE ACONTECERIAM
O TAMANHO DA BARRIGA
Bah, claro que a barriga ia crescer! Isso eu esperava! Só que jamais pensava que cresceria tanto assim!!
Quando entrei no 7º mês estava com a barriga do tamanho que achei que ela ficaria no final da gravidez – e ainda foram mais 2 meses de gestação!
Muita gente dizia que a barriga pesa no final da gestação – e eu fui teimosa e precisei entrar no último mês para comprovar que sim, pesa mesmo!
Tudo cansa mais rápido… Ficar em pé cansa, deitado cansa, se mexer cansa, relaxado demais cansa…
Na minha próxima gravidez com certeza deixarei menos trabalhos braçais para o final da gestação – especialmente passar as roupinhas do bebê, que me deixaram bemmmm cansada nas últimas semanas.
FALTA DE AR
Muito relacionado com o tamanho da barriga: eu achava que teria falta de ar. Mas não imaginava que seria tanto…
Desde o 7º mês a falta de ar começou a me pegar.
E é engraçado porque é diferente de quando a gente sente falta de ar por algum outro motivo que não a gravidez. Eu não sei bem explicar…
Não é que falta ar… Você consegue respirar. Mas parece que não é o suficiente… Você respira, respira, respira e ainda precisa de mais ar.
E várias coisas intensificam a falta de ar…
Uma delas é ambiente fechado – onde junta a falta de ar com a pressão baixa que eu sempre tive…
Felizmente eu não passei apuros nesse aspecto, mas em mais de uma ocasião tive que me retirar de um local fechado para não correr o risco de cair minha pressão.
Outra é a posição que você está sentado. Não é toda cadeira que te deixa confortável. Sofá então… passou a ser meu inimigo temporário!
Dormir com apenas um travesseiro virou uma utopia nos últimos meses da gravidez… Rolava tipo uma pirâmide para conseguir ficar na cama e, por vários dias, fui parar no sofá (para ficar deitado ele ajuda, só para ficar sentada que não!).
LEITE ESCORRENDO
Leite não… O nome correto do que escorria é colostro!
Agora eu sei que é normal… Mas não esperava ter os peitos vazando desde cedo na gravidez.
Por volta de 16 semanas, quando eu resolvia mexer, já saia colostro.
Assim foi a gestação toda e, por volta de 35 semanas, começou de fato a espirrar esse líquido.
Tanto que eu tive que ter essa preocupação de manchar roupas e usar absorvente para seios mesmo antes do bebê nascer.
E não, definitivamente eu não esperava por isso…
ANSIEDADE
Sim, eu tive alguns ataques de ansiedade, como contei nesse post.
Não imaginava que a gravidez era um período tão ansioso da nossa vida…
Até por ser uma pessoa calma, não achei que ela fosse me picar. Mas picou com gosto e, claro, passou!
CONCLUINDO…
Cada grávida reage de uma maneira e sua realidade é pautada nas expectativas que ela mesma possui – seja por já ter convivido com outras grávidas, seja por entrar nesse mundo de novas informações.
Os mesmos motivos que eu comentei nesse post na primeira metade da gestação, continuaram contribuindo para que eu tivesse uma gravidez tranquila: home office, vida saudável, pensamento positivo.
E minha gestação foi muito mais tranquila do que eu imaginava e, mais que isso, muito mais produtiva!
Não, eu não sei de onde tirei tanta energia (acho que veio da barriga!), mas o fato é que nos nove meses como gestante eu trabalhei mais do que nos últimos 3 anos da minha vida profissional!
E foi só o começo…