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TIREI MINHA FILHA DA ESCOLINHA PORQUE FIQUEI DE SACO CHEIO… DA LOGÍSTICA, DE ACORDAR CEDO, DE ARRUMAR A MALA E O LANCHE
Não foi por problema de adaptação por parte dela… Pelo contrário, ela amou a escolinha!
Mas eu tive muita dificuldade de me adaptar ao novo ritmo.
E, na prática, resolvi tirar ela da escolinha para testar outros formatos e ver se eu me adapto a algum deles.
Esse post faz parte da Categoria Mamãe Pri Nunes, onde eu divido relatos, experiências e estudos sobre a maternidade. Veja aqui mais posts da fase: “do andar ao falar”.
PORQUE EU COLOQUEI MINHA FILHA NA ESCOLINHA
Não vou aprofundar neste assunto porque eu já escrevi sobre isso nesse post.
O fato é que minha filha entrou na escolinha em agosto de 2018, com 8 meses de vida.
E lá ficou até dezembro do mesmo ano, quando completou 1 ano.
Passado o período de adaptação, que foi mais intenso, a experiência dela na escolinha foi ótima!
Ela adorava ir para lá, amava as professoras!!
Nos últimos dias até ficava chateada comigo quando eu tinha que levá-la embora.
O principal motivo para eu ter colocado ela na escolinha, é porque eu precisava de tempo para mim, especialmente para trabalhar.
Não era meu plano A colocar na escolinha, mas como já contei nesse post, acabou sendo minha solução.
PORQUE EU NÃO ME ADAPTEI
A adaptação dela foi ótima… Já a minha…
Eu confesso que tive muita dificuldade de entrar no ritmo da escolinha.
Foram meses em que eu me via com tempo livre (meu objetivo fim), mas extremamente insatisfeita com o processo em si.
A LOGÍSTICA
A primeira coisa que me incomodava muito era ter que levar e buscar – andar de carro 2 vezes por dia (pelo menos), algo que já não fazia parte da minha rotina há muito tempo.
Não é nem a questão do trânsito – eu praticamente não pegava trânsito.
É o fato de ter que me trocar, sair, voltar… Sol, calor, chuva, frio… Lá estava eu para cima e para baixo.
Ah, e tinha a questão do horário…
Minha vida passou a ser extremamente cronometrada.
Eu sentia que, ao deixar ela lá de manhã, disparava-se um cronometro: e eu tinha 2h 37 minutos para resolver a vida, até dar a hora de ir buscá-la.
Sério, esse correr contra o tempo me incomodava demais.
Descontando o tempo de deslocamento, sobravam cerca de 15 horas na semana para mim.
15 horas que parecia que não dava tempo de fazer nada, porque logo era hora de buscá-la novamente.
Cansei até de escrever e lembrar de tudo isso… kkkk
ACORDAR CEDO
Essa parte era chata hein… Como era chata!
Depois que eu transformei a minha vida, acordar com despertador saiu da minha rotina.
E, se pra mim já era chato acordar, imagina para ela…
Todos os dias quando eu tinha que despertá-la logo cedo, eu pensava comigo: tadinha… antes de 1 ano e já tendo que acordar cedo e com compromissos.
Nessa linha, foram vários os dias que demos aquela esticadinha no soninho…
O que me deixava ainda mais sem tempo, que era meu objetivo fim.
E a culpa né… Claro, a culpa que persegue insistentemente todas as mães.
Culpa de dormir mais um pouco, de não aproveitar essa uma hora a mais para fazer outra coisa…
Culpa de acordá-la cedo, de não deixá-la despertar no tempo dela.
Culpa de tudo.
FAZER LANCHE
A parte que você já sabe é que eu não curto muito ficar na cozinha, não é mesmo?
Esse negócio de ficar cozinhando todo dia definitivamente não é para mim.
Por isso agrego os dias que eu cozinho na semana e, no restante dos dias, é tudo comida esquentada.
Fazer marmitinhas já é um hábito antigo.
Quando eu trabalhava fora de casa sempre levava marmitas e meu marido, até hoje, ainda as leva.
Agora, fazer marmita para o bebê… Hum, daí já são outros quinhentos.
Até porque, até então, eu ainda fazia comida separada para ela.
Odiava ter que ficar “contando” a comida, separando em potinhos.
E as vezes tinha que cozinhar a janta só para ter o almoço dela…
E separar fruta…
E escrever bilhetinho, com as recomendações.
Sério, isso tudo é muito chato para mim. MUITO CHATO.
MAIS A MALA
Não, não acabou…
Além de tudo isso ainda tem que montar a mala da escola.
Verificar diariamente se tem troca de roupa, se a fralda não acabou.
Se o cobertor ainda está na mala, a toalha de banho reserva também.
Se a água foi e voltou.
E ficar lembrando de tudo que levou para ver se chegou de volta.
Todo santo dia a mesma coisa, a mesma rotina.
CONCLUINDO…
Por isso, na minha opinião, ela amou a escolinha! As professoras, as coleguinhas. Mas eu odiei…
Primeiro porque o tempo que eu ganhei não era tão grande assim versus o tempo que eu gastava no trânsito.
Segundo porque, além do trânsito e do stress em si em ter que sair de casa, ainda tinha a arrumação da mala e do lanche.
Ou seja, quase o mesmo tempo que eu demorava para organizar tudo e levá-la era o tempo que eu ganhava com ela lá.
Colocando na balança… hum… achei que não foi a melhor as alternativas.
De novo: para mim, não para ela.
Tenho certeza que o fato de ela estar na escolinha ajudou ela, por exemplo, a andar mais rápido.
O desenvolvimento dela foi ótimo lá dentro!
Tinha também a parte chata de que, obviamente, os bebês ficam doentes e daí eu fico na mão com o meu tempo.
Então resolvi aproveitar meu buraco de calendário para testar outra forma de ganhar esse tempo que eu precisava.
Resolvi entrar no mundo das babás.
Sou do tipo de mãe que não se conforma com o bom.
Sim, estava bom na escolinha (mesmo com seus pontos fracos). Mas eu queria que ficasse melhor.
Então comecei a testar…
E vou falar sobre isso no próximo post!
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