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COMPRAR UM CARRO, DECIDIR MORAR DE ALUGUEL, FAZER UMA BAITA FESTA DE CASAMENTO E REALIZAR O SONHO DE UM INTERCÂMBIO FORAM ALGUNS DOS ACONTECIMENTOS DA MINHA ATUAL FASE DA VIDA FINANCEIRA
Eu estou passando por um momento de vida bastante dividido!! Metade dos meus esforços se concentram em estudar educação financeira e a outra metade em me preparar para me tornar mãe – eu te contei essa trajetória no primeiro post dessa série!
O fato é que ao longo dessa jornada eu tenho refletido muito sobre como foi a minha história com o dinheiro, e por isso resolvi escrevê-la nesses 3 posts:
- O começo da minha história com o dinheiro;
- Minha atual fase de vida financeira (esse post);
- Meus planos financeiros futuros e agradecimentos.
Vou me apoiar em dois post que eu escrevi lá no Método Liberdade Financeira, falando das fases financeiras que passamos na nossa vida! Recomendo que dê uma olhadinha!!
Ao todo, nossa vida é composta por 6 grandes fases financeiras, e vou explorar mais 2 delas nesse post – e as restantes nos demais.
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FASE 3: (NÃO) SAINDO DE CASA
Com 19 anos eu entrei na terceira fase da minha vida financeira: eu era independente financeiramente.
Aquele meu estágio se tornou meu primeiro emprego de carteira assinada e aquele valor que eu recebia quase dobrou.
Eu não precisava mais nem do dinheiro dos meus pais para cobrir meu custo de vida, nem da mesada do meu avô paterno – embora tenha recebido ambos até o final da faculdade.
Precisava apenas da ajuda que minha mãe ainda me dava em me sustentar em casa!
Essa foi a uma das melhores fases de construção do meu patrimônio! Minha poupança aumentava ano após ano e, ainda assim, eu tinha dinheiro suficiente para cobrir meu custo de vida!
Só que aqui começaram as decisões que, se eu voltasse no tempo, eu não sei se eu tomaria…
Agora que eu já tinha um emprego com carteira assinada, veio a pressão da sociedade como um todo para que eu comprasse um carro.
Era o símbolo da minha liberdade de mobilidade… Com 19/20 anos, dividindo o carro com minha mãe, realmente era algo bastante atraente para mim!!
E, mais que isso, eu tinha dinheiro para arcar com as parcelas!
Eu não me arrependo de ter comprado o “tuc-tuc”, meu primeiro carro… Mas se eu soubesse tudo que sei hoje, provavelmente não compraria…
Para comprar meu carro, eu usei toda a poupança que meus dois avós tinham feito para mim (para dar de entrada) e financiei o restante em 48 parcelas.
Além do gasto da compra do carro em si, eu aumentei muito meu custo de vida porque agora também pagava seguro, IPVA, manutenção e o combustível do carro.
E, na prática, ele ficava na garagem da casa do meu namorado (atual marido) a semana toda, e nós só usávamos para passear no final de semana.
No final da história, foi meu namorado que usou muito mais o carro do que eu – pois depois de um tempo ele começou a trabalhar com o carro e ir na faculdade com ele.
Como eu não tinha lugar para guardá-lo em casa, ficava mesmo tudo por conta das caronas…
A minha Fase 3 foi bem misturada com a Fase 4 – da vida a dois pois, logo quando me tornei independente financeiramente dos meus pais, já estava namorando há uns bons anos!
Não sei dizer exatamente quando aconteceu a transição da Fase 3 para a Fase 4, mas foi ao redor do meu casamento – quando eu tinha 23 anos.
Até lá, meu salário já tinha dobrado muitas vezes e, logo que eu terminei a faculdade, ganhava R$ 5 mil por mês.
Já não tinha mais a renda do meu pai e a mesada do meu avô, mas meu salário era mais do que suficiente para cobrir meu custo de vida e eu guardava muito dinheiro na tal da poupança (ahhhh que arrependimento de usar essa maldita…)
FASE 4: A VIDA A DOIS
Essa é a fase mais recente e que eu ainda estou em processo de migração. Então para facilitar vou dividi-la em etapas!
O marco mais significativo da entrada na Fase 4 foi meu casamento, aos 23 anos.
Mas antes disso eu e meu marido já tínhamos muitos planos em comum…
ETAPA 4.1: VIDA DE NAMORADOS
Desde que começamos a namorar, sempre dividimos 100% todas as despesas da nossa vida de namorados – o que incluiu (muito) cinema, restaurantes, baladinhas, saídas com amigos e viagens.
Aqueles mesmos caderninhos que eu anotava as mesadas do meu avô viraram uma planilha de excel (hoje base do Sistema Liberdade Financeira), onde eu anotava todas as minhas transações.
No domingo a noite, eu fechava as contas do final de semana para dividir exatamente o que eu paguei e o que meu namorado havia pago.
Com isso, gerávamos um saldo que um pagava para o outro em dinheiro. E assim foram vários e vários anos…
Nós não tínhamos grandes planos (tínhamos menos de 20 anos), não viajávamos com muita frequência e, apesar de termos planos de ficar juntos e nos casar, ainda não nos preocupávamos tanto com a operacionalização financeira de tudo isso.
ETAPA 4.2: VIDA DE NOIVOS
As mudanças mais bruscas na minha vida financeira começaram a acontecer com 21 anos, quando eu fiquei noiva.
Nessa fase, 2 grandes acontecimentos vieram a tona e, novamente, se eu tivesse a mentalidade que tenho hoje provavelmente teria tomado decisões diferentes.
O primeiro deles foi: “quem casa quer casa”.
Eu sinceramente tinha a ilusão de que ganharia um imóvel dos meus pais, assim como aconteceu com quase todos os meus amigos… Só que não foi meu caso.
Na prática, eu achava que meu pai e meus avós eram muito mais organizados financeiramente do que eles de fato são! Mas demorei muitos anos para descobrir que eles não eram exemplos de vida financeira para mim…
Essa história da decisão de onde morar depois de casado foi interessante pra mim! Porque TODO MUNDO me dizia que eu tinha que comprar um imóvel…
Que alugar não valia a pena, porque eu poderia estar usando o dinheiro das parcelas do imóvel para quitar um financiamento de algo que era meu.
Só que quando eu passava noites e noites nas minhas planilhas de simulação, ninguém conseguia me convencer de que, se eu alugasse por alguns anos e guardasse o dinheiro para depois comprar a vista, seria muito mais vantajoso.
Eu fazia contas e mais contas e me sentia super enganada com os modelos de financiamento, mesmo com juros baixo.
Eu não me conformava em ter que tirar meu dinheiro da poupança para ter que dar entrada numa casa.
E também não sabia se eu queria morar em Americana o resto da vida… Me dava pavor pensar que não poderia mudar de cidade porque eu tinha um imóvel próprio…
Mas no meio da história me convenceram a comprar!
E isso foi um fenômeno muito interessante, porque eu mostrei minhas contas para muitas pessoas da minha confiança – mas nenhuma delas tinha o meu raciocínio, todas me recomendavam comprar.
Então começou a busca por uma casa e eu e meu namorado encontramos uma dentro da nossa expectativa!
Era do tamanho ideal que queríamos, numa localização excelente, dentro da nossa possibilidade de pagamento. A casa realmente era perfeita!
Até que alguém de algum lugar me mandou um baita sinal, que eu agradeço profundamente!!
Com o contrato de compra em mãos para ser assinado, eu recebi uma oferta de emprego para trabalhar em São Paulo – com um salário mega atraente.
Não, nunca quis me mudar para São Paulo – pelo contrário, pretendo fugir dessa cidade o quanto eu puder!
Mas o salário era realmente muito bom para uma recém-formada e eu resolvi encarar o desafio!
Liguei para a imobiliária, expliquei a situação e devolvi o contrato de compra da casa. Em paralelo aceitei o emprego de São Paulo.
Porém olha só como são as coisas… Depois de ter me convidado, a empresa que me chamou viu que eu não tinha o enquadramento necessário para a vaga que haviam me oferecido, e tiveram que voltar atrás não apenas no salário que me ofereceram, mas também na possibilidade de entrar nessa empresa.
Os momentos de raiva por essa decisão foram bem poucos porque eu entendi, logo de cara, que tudo isso só havia acontecido para que eu não comprasse a tal da casa.
E agora podia o papa vir falar comigo que eu não aceitava mais a opinião de ninguém!!
Esse foi o sinal divino que eu precisava para acreditar mais na minha intuição e não ouvir o que os outros falavam. Eu estava decidida a morar de aluguel.
E, com orgulho, moro de aluguel até hoje e não tenho planos para ter minha casa própria nos próximos anos…
O segundo grande acontecimento foi a festa de casamento em si! Eu fiz uma baita festa!!
Gastei horrores em um dia… Realizei todo o sonho de princesa! Fui para uma lua-de-mel de 10 dias em Punta Cana…
Enfim, usei e abusei do dinheirinho que eu tanto me esforcei para guardar – e ainda contei com uma super ajuda do meu pai, pois sem ele a festa teria sido muito mais singela do que foi…
Ainda sobrou (bastante!) e eu não imaginava que, depois de me casar, seria tão difícil continuar a guardar dinheiro…
Não foi apenas a baita festa de casamento… A casa que eu aluguei também era enorme, muito mais do que o que eu precisava para aquele momento da minha vida.
Ainda mobilhei ela inteirinha… Sem pecar na qualidade…
O fato é que entre meus 21 e meus 24 anos uma parcela grande das minhas decisões financeiras foi pautada pelo círculo social que eu convivia…
Me diziam que eu precisava ter uma calça jeans nova, eu ia lá e comprava.
Me diziam que era necessário pagar o sistema de segurança remota, eu ia lá e pagava.
Não, eu não me arrependo de ter agradado tanto os outros como eu agradei… Mesmo sendo contra muitos dos meus princípios…
A necessidade de me sentir amada e pertencida a algum grupo era maior do que as decisões financeiras que eu estava tomando naquele momento da minha vida.
Porém, olhando para trás, uma coisa é fato: eu não me sentia bem.
Eu não consegui me adaptar a minha casa, aquele quintal gigante, aquele monte de armário. Aquilo tudo era muito mais do que eu precisava e não era aconchegante para mim…
Eu não me sentia confortável nas rodas de amigos que frequentava. Meu estômago doía quando determinados assuntos de compras se iniciavam.
ETAPA 4.3: A VIDA DE RECÉM CASADOS
Eu claramente sentia que não estava no lugar que eu deveria estar e essa insatisfação me levou a uma mudança brusca de vida financeira: decidi largar tudo!
Depois do casamento eu me sentia mais dona das minhas próprias escolhas e não queria deixar ninguém interferir no rumo que eu dirigia a minha família.
Meus 24 anos foram de questionamentos intensos sobre quem eu era, porque estava trabalhando no local que eu estava, porque precisava trabalhar agora que eu já tinha me casado.
A falta de planos pós-casamento me pegou forte, eu tive sintomas de depressão com menos de 2 meses de casado.
Foi nesse fundo de poço sentimental (e não financeiro) que eu iniciei a grande mudança da minha vida.
Conversei muito com meu marido que, enquanto ainda era namorado, me prometeu que quando casássemos iríamos fazer um intercâmbio juntos.
Cobrei a promessa e largamos tudo… emprego, casa, família, amigos… Largamos nossa zona de conforto e fomos passar 3 meses na África do Sul.
Baita escolha da qual eu não me arrependo de nenhum centavo gasto!!
Ao todo, foram 6 meses em que nenhum de nós dois teve renda – e desses, 4 deles viajando e curtindo a vida como realmente gostamos!
2014 foi um ano sensacional na minha vida! E eu precisei apenas do ano de 2013 para me abastecer financeiramente para ele, tamanha era a discrepância entre o que eu ganhava e meu custo de vida!
O final de 2014 acabou na minha recolocação no mercado de trabalho em Floripa, com um salário 30% menor do que o que eu havia deixado em Piracicaba.
2014 foi meu ano de realizar grandes sonhos!
- Intercâmbio;
- Copa do Mundo;
- Nossa primeira filha pet (a Paçoca);
- E nos mudar de Americana.
Ao completar meus 26 anos, no final de 2014, eu tive a sensação de que estava no controle da minha vida novamente!
ETAPA 4.4: A VIDA EM FLORIPA
Só que a parte financeira da vida estava apertada pra caramba…
Meu salário já não era suficiente para cobrir meu custo de vida e, mês a mês, eu via meu patrimônio indo embora…
Depois que mudamos para Floripa meu marido demorou 6 meses para conseguir se recolocar e, mais do que a falta de dinheiro, a insegurança tomou conta de nossas vidas.
Gostávamos de Floripa mas tínhamos saudades de Americana, da família, dos amigos.
Nos adaptamos bem ao apartamento mais ainda nos sentíamos apertados…
Sabíamos que tínhamos feito boas escolhas mas as pessoas sempre nos questionavam quando a gente ia voltar para Americana.
Uma etapa nova dentro dessa fase aconteceu entre março de 2015 e março de 2016, quando nós dois estávamos empregados novamente!
Nossa renda não era tão alta quanto em Americana e não sobrava dinheiro no final do mês.
No entanto, tínhamos o suficiente para o padrão de vida que tínhamos escolhido – embora bem menor do que o que desfrutávamos lá…
Só que ainda assim era inviável guardar dinheiro pois, tudo que sobrava, gastávamos voltando para Americana visitar a família.
Essa foi uma etapa que eu conheci o zero a zero… Trabalhar apenas por trabalhar, sem conseguir aumentar meu patrimônio.
Ainda nesse momento eu estava em um emprego que eu claramente não era apaixonada, como era no que eu tinha em Piracicaba.
Mas a zona de conforto me pegou de novo e eu estava contente com tudo que tinha conquistado até então. Não achava que eu precisava fazer um movimento de fuga.
Até que… veio a demissão!
ETAPA 4.5: A VIDA NOVA
Depois das mudanças bruscas de recém casado, eu tive apenas 1 ano de estabilidade financeira. Durou pouco, é fato…
A etapa nova veio como um tapa na minha cara para ver se eu, de uma vez por todas, conseguia assumir o controle da minha vida financeira.
Eu já contei bastante aqui no blog como eu interpretei o fato de ter sido demitida como um sinal.
E a primeira coisa que eu fiz logo ao deixar de trabalhar foi dar um tempo de férias para mim, para decidir como eu queria me recolocar.
Enquanto passava pelo primeiro processo de coaching, eu comecei a estudar assuntos que eram do meu agrado (e não do agrado do meu trabalho).
Dois assuntos de cara lotaram os meus dias: PNL e Bolsa de Valores.
Controle emocional, inteligência emocional, autoconhecimento, técnicas de coaching, alta performance, produtividade, gestão do tempo, criatividade e tudo que você pode imaginar nessa linha passaram a fazer parte do meu dia-a-dia.
Em paralelo, eu resolvi encarar novamente a bolsa de valores – mas agora queria aprender direito a fazer aquilo!
Eu não sabia quanto tempo duraria esse meu período sem me recolocar. Por isso estudei como se não houvesse amanhã todos esses assuntos que me atraiam.
São em momentos como esse que a gente percebe o que de fato a gente gosta de fazer! Essa foi uma das fases mais felizes da minha vida!
O dinheiro que eu ganhei da rescisão me deu um conforto financeiro até o final de 2016 e eu pude usufruir de todo esse processo.
Basicamente o que mudou dessa etapa para aquela que eu passei na Fase 3 da minha vida financeira, é que agora eu estava realmente focada em aprender como gerir melhor minha educação financeira.
Agora eu acreditava que era possível e que só dependia de mim. Agora eu tinha método, eu havia criado indicadores para me mostrar minha evolução.
E houve um episódio muito interessante nesse meio tempo que fez toda a diferença nessa minha jornada.
No exato momento que eu tinha tempo livre, estava estudando o que eu amava, meu avô materno vendeu a loja de Material para Construção que ele tinha.
O valor que ele recebeu dessa venda é o último dinheirinho que ele tem para viver a vida dele.
E ele não teve uma educação financeira muito sólida não… Ele perdeu muito do patrimônio que conquistou nos anos de auge da loja dele.
Então eu resolvi me intrometer na história – porque eu sabia que, se eu não fizesse nada naquele momento, daqui alguns anos estariam não só meus avós mas também minha mãe e minha irmã dependendo de mim.
Eu resolvi não esperar o pior acontecer e ser pró-ativa no processo.
Conversei com meus avós e eles toparam que eu os ajudasse nas finanças dessa nova etapa da vida deles (eles haviam chegado oficialmente na aposentadoria!).
Só que uma coisa é gerenciar as suas próprias finanças… Outra é gerenciar as finanças de uma outra família, por mais próximos que fossemos!
Eu fiz o melhor que eu pude para esclarecer a situação financeira dos meus avós.
Eles ainda tinham muitas dívidas e não era simplesmente usar o dinheiro que estavam recebendo: precisavam se programar para quando as dívidas fossem executadas.
Eu reformulei todo o sistema que eu já usava para mim, mas ele ficou ainda mais bonito e mais claro!
Sempre que eu mexia nas finanças dos meus avós, ia lá e refazia todas as minhas planilhas porque queria deixá-las também bonitas!
Nesse processo de gerenciar as finanças de uma outra família é que o Método Liberdade Financeira foi se consolidando, porque eu consegui colocar em prática algo que fazia para mim, para meus avós também!
Também em paralelo a esse processo meus estudos me levaram a melhorar minha carteira de investimentos.
Finalmente aposentei a poupança, comecei a entender melhor o uso que eu já fazia do Tesouro Direto e de títulos bancários e re-iniciei minha operação na bolsa de valores!
Em menos de 6 meses o que eu arrecadava nesse meu novo formato de investimento já era 1/3 do salário que eu tinha quando ainda trabalhava.
A minha liberdade financeira começou a tomar forma e se aproximar de mim – mesmo sem que eu voltasse a ter uma renda fixa.
Eu gostei tanto dessa história de investir o dinheiro alheio e, aliado aos ótimos resultados que tenho tido na bolsa de valores, comecei a oferecer essa ajuda para outras pessoas da minha família.
Atualmente, cuido de 4 patrimônios distintos e, mesmo que isso não me sustente totalmente, é uma renda extra super bem vinda!
Toda essa minha organização financeira tem me permitido dar passos profissionais mais arriscados.
Atualmente eu faço uma consultoria, que me dá uma renda também adicional e não fixa.
E empreendo, no Método Liberdade Financeira, de onde ainda não tiro nada e não pretendo tirar dentro de 1 ano – pois quero reinvestir tudo para fazer o negócio crescer.
ETAPA 4.5: MIGRANDO PARA A FASE 5
Atualmente minha situação financeira é extramente clara para mim! Eu disse clara, não confortável…
- 60% do meu custo de vida é coberto pelo salário do meu marido;
- 15% pelos investimentos que eu gerencio a partir do meu patrimônio;
- 5% pela renda extra que tenho com o trabalho de consultoria;
- E os 20% que faltam eu tenho retirado do meu patrimônio principal.
Isso significa que hoje eu não sou capaz de cobrir todo o meu custo de vida, muito menos de guardar dinheiro para fazer meu patrimônio aumentar.
Isso também significa que, se as coisas continuarem assim, uma hora eu vou falir – e, apesar de ainda ter a segurança de que aguento nesse ritmo por mais uns 2-3 anos, esse cenário me tira o sono dia sim dia não.
O mais interessante disso tudo é que hoje eu tenho exatamente a vida que eu gostaria de ter, caso não precisasse de dinheiro.
Se hoje, por exemplo, eu ganhasse na loteria, continuaria tendo exatamente as mesmas ocupações profissionais que tenho atualmente!
Claro que eu viajaria mais, elevaria meu padrão de vida… Mas não deixaria de trabalhar com meus investimentos, de abastecer esse blog e de cuidar do Método Liberdade Financeira!
Até porque minha empresa hoje representa minha gratidão e uma forma de retribuir ao universo todo o conhecimento financeiro que conquistei e que me permitiu chegar na vida que eu tenho atualmente.
Definitivamente eu não estou na minha melhor fase financeira… Ver meu patrimônio ir embora mês após mês dói, e dói muito! Me faz questionar minhas próprias escolhas todos os dias.
Mas eu aceito esse processo e convivo com ele! Eu tenho a certeza e a clareza que é uma aposta para algo ainda maior que está por vir.
E esse algo ainda maior envolve minha entrada na 5ª fase da minha vida financeira – um plano que você pode ler no próximo post.
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