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100 OPERAÇÕES DE COMPRA, 56 DE VENDA, LUCRATIVIDADE MÉDIA DE 14% POR OPERAÇÃO

Com 10 meses operando na bolsa eu atingi a minha 100ª operação e vim aqui contar o que eu aprendi durante esse processo.

Esse artigo pode ser um pouco avançado para você, mas não hesite em me contatar se ficar com alguma dúvida.

Antes de te dizer as lições, eu preciso que você entenda o que eu considero uma operação.

Para mim, uma operação completa é um processo que envolve a compra e a venda de uma ação. Atualmente eu tenho um histórico de 100 ações compradas; porém, nem todas as operações estão completas.

Das 100 operações de compra que eu fiz nesses últimos 10 meses, eu vendi apenas 56.

Tá, já sei que você quer saber meu resultado… Essas 56 operações completas me deram um lucro bruto total de  aproximadamente R$ 30 mil, em uma rentabilidade média de 14%.

Eu não sei se isso é um resultado bom ou ruim para você… Para mim é excelente! E é por isso que eu continuo aperfeiçoando meu método a cada dia, método que foi construído a partir do curso Árvore da Riqueza, e que eu já comentei mais nesse post.

Aqui vão as 4 lições que eu tirei das minhas primeiras 100 operações iniciadas:

LIÇÃO 1: TENHA UM MÉTODO ANOTADO

Eu não teria começado a operar na bolsa sem ter meu método devidamente consolidado. Pra você ter uma ideia, foram 3 meses intensos de estudos entre a decisão de investir na bolsa e a primeira operação – e eu já falei disso nesse post.

Se você quer conhecer mais o método que eu uso para investir na bolsa, criado a partir do curso Árvore da Riqueza, cadastre seu email abaixo! Vou te contar alguns mais algumas dicas…

Eu não vou entrar em detalhes sobre o método que eu uso, mas está relacionado ao valor intrínseco. O método está estabelecido e eu o aperfeiçoo sempre que paro para analisar de fora minhas decisões.

Agora, é fundamental para mim anotar toda a minha estratégia, mesmo já tendo o método estabelecido. Porque Pri? Simplesmente porque é fácil de esquecer…

Toda operação que eu monto eu decido o valor que vou entrar e o valor que vou sair – e ainda faço uma estimativa de qual o intervalo de tempo esperado para completar a operação.

Isso tudo fica anotado nos meus controles para que eu tenha a clareza das minhas decisões. Senão, no meio da operação eu me perco no meu objetivo inicial e isso pode prejudicar meus resultados.

E quando eu falo anotado, é anotado mesmo!! Cada operação tem um histórico de porque entrei, porque sai, porque tomei minhas decisões.

LIÇÃO 2: MEU CONTROLE É MAIS IMPORTANTE DO QUE O HOMEBROKER

Até em função da lição número 1, algo que ficou muito evidente para mim é que o controle que faço no excel das minhas operações são muito, mas muito mais importantes do que o que eu faço no homebroker em si (homebroker, se você não sabe, é a plataforma da corretora onde as ordens de compra e venda são feitas).

Até por isso eu utilizo uma corretora (Socopa) que não tem um homebroker tão desenvolvido – porque ele não tem muita utilidade para mim.

Pra você ter uma ideia, 90% do meu tempo eu gasto nas minhas planilhas, e apenas 10% eu uso para “passar a limpo” minhas decisões no homebroker.

Em outras palavras, toda a parte analítica e de tomada de decisão eu faço fora do homebroker.

LIÇÃO 3: CONTROLE EMOCIONAL É MAIS IMPORTANTE DO QUE HABILIDADE TÉCNICA

É isso mesmo! O controle da minha mente, para mim, é 80% do meu trabalho. Os outros 20% são habilidades técnicas de operação.

E existem alguns fatores que eu considero como parte do meu controle emocional:

HORÁRIO DE OPERAÇÃO

Dentro do meu método, eu tenho a expectativa de usar apenas 1 hora por semana para montar minhas operações. Na prática, utilizo entre 1 e 3 horas, dependendo de quanto das minhas ordens programadas foram executadas.

Enquanto eu estou operando, eu estou apenas operando – e não fazendo milhares de coisas em paralelo. Concentração e foco total nas planilhas e outros softwares que utilizo para tomar minhas decisões (Google e GuiaInvest versão gratuita).

Fora do meu horário de operação, eu não faço absolutamente nada – especialmente eu não fico “espiando” o comportamento da ação.

Sabe porque?! Porque eu só vou dar ordens quando estiver operando, então de nada adianta eu ocupar a minha cabeça com algo que eu não vou resolver naquele momento.

EU CONFIO NA MINHA ESTRATÉGIA

Ou seja, independente do que aconteça com o mercado, eu confio na estratégia que eu montei e não fico me influenciando com os movimentos de curto prazo.

Ah Pri, você nunca mudou sua estratégia no meio do caminho? Sim, já mudei algumas vezes… Não sei te dizer estatisticamente quantas vezes. Mas na maior parte das vezes eu deixo o mercado andar até minha meta ser atingida.

ISOLO OS RESULTADOS RUINS

Se eu já perdi dinheiro na bolsa? Não, nunca perdi 1 real.

Isso significa que eu nunca conclui uma operação com rentabilidade negativa. Caso eu precisasse hoje vender toda a minha carteira eu teria sim resultados negativos – mas daí entra a parte do controle emocional e na crença do meu método.

Tudo bem se eu errei por alguns dias ou até alguns meses minha expectativa de resultado… Eu não deixo isso me abalar, até porque na maior parte das operações estou tendo resultados satisfatórios.

LIÇÃO 4: O GRANDE ARREPENDIMENTO

De todas as lições, essa é a única que eu não consegui superar ainda…

Todos os dias que eu opero e sempre que monto meus indicadores de resultado, eu me arrependo amargamente de não ter começado a operar antes.

Me arrependo principalmente porque a primeira vez que eu quis fazer isso e que eu de fato fiz foi em 2009. Mas apenas em 2016 eu resolvi operar de maneira mais séria e profissional (com método) – veja mais sobre minha história com a bolsa aqui.

Ainda fico pensando como eu estaria hoje se eu tivesse começado 7 anos atrás…

Mas ok, aos poucos estou aceitando que daqui 10 anos estarei feliz de ter começado hoje. Porque operar na bolsa é um aprendizado diário, você vai ganhando músculo e ficando bom no que faz!

Quanto mais tempo operando, mais experiência adquire…

E é só o começo…