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ESTE COLETIVO AINDA MORA NOS PLANOS. MAS JÁ FAZ PARTE DO MEU CORAÇÃO! TALVEZ ELE ESTEJA ESPERANDO VOCÊ…
Este post que você vai ler agora é um projeto que não chegou a nascer direito, mas mora no meu coração e, a qualquer momento, pode renascer – e você pode ajudar!
Eu já contei nesse post minha experiência de ter participado do Coletivo Brotinhos.
Terminei aquele post falando sobre o final do Coletivo e a minha ideia de criar um novo projeto.
E aqui estou explicando que projeto é esse!
UM PRÉ-PROJETO
Quando o Coletivo Brotinhos de fato morreu, minha decisão continuava firme – eu queria fazer um coletivo parental dar certo!
Então juntei tudo que eu havia aprendido sobre Coletivo nessas semanas que passei no Brotinhos e fiz um novo plano de negócios, para um novo Coletivo.
Eu comecei a avaliar quais foram os pontos que deram errados no projeto anterior para melhorar; e peguei os pontos que deram certo para reproduzir.
Conclui que a falta de liderança poderia ser substituída por uma divisão de tarefas e uma centralização na tomada de decisão.
Como eu estava de férias na casa da minha família quando o Coletivo Brotinhos terminou, eu pude vivenciar como era estar em uma chácara com muiiiito espaço!
Com isso entendi que o local escolhido para ser o Coletivo também não era uma boa opção, pois era muito fechado.
Na proposta do novo Coletivo, eu ousei um pouco nos lugares, mas com um raciocínio que fazia sentido pra mim especialmente no que se refere a convivência entre as famílias.
O plano de negócios desse Coletivo ficou lindo, você pode ver aqui!
Fiquei super orgulhosa do projeto que eu estava iniciando e louca para fazer dar certo.
COMECEI A DIVULGAÇÃO
Eu já tinha a ideia, o plano de negócios, a teoria.
Antes mesmo de começar a divulgação conheci uma pessoa perfeita para ser nossa educadora.
Conversei com ela e ela topou na hora!
Adorou a proposta, o modelo de negócios.
Pensei comigo que estava bem encaminhada: já tinha várias definições prontas, já tinha a educadora…
Faltavam só as famílias…
Em primeiro lugar convidei as famílias que estavam comigo no Coletivo Brotinhos – e nenhuma delas quis experimentar o novo modelo.
De fato houve um certo “trauma” na experiência que passamos juntas e, de forma muito sequencial (não havia nem 1 semana que o outro coletivo tinha deixado de existir), a expectativa não era das melhores.
Mas não me deixei abalar por isso – embora esperasse algum retorno positivo, continuei firme na minha expectativa de recrutar novas famílias.
Comecei minha divulgação no grupo de mães que participo.
É, você não leu errado… no grupo de mães e não noS grupoS de mães…
Eu não sou uma pessoa que gosto muito de interagir, especialmente em grupo de Whats App.
Por isso só tenho 1, que me dá já tudo que eu preciso de contatos da maternidade – e veio da minha doula.
Após a divulgação algumas pessoas entraram em contato mas, na prática, com ninguém a conversa evoluiu…
A VIDA PROFISSIONAL
Em paralelo a esse movimento de divulgação, minha vida profissional felizmente deu um salto gigante!
Estávamos na primeira quinzena de maio e, quando eu voltei da viagem de abril, tinha poucos projetos e minhas tardes livres para me dedicar ao Coletivo.
Também estava contando com a ajuda da minha primeira aupair, que me deu tempo e liberdade para desenvolver minha atuação profissional.
Acontece que felizmente em uma semana vários novos projetos aconteceram e, de repente, eu consegui meu objetivo profissional do ano: lotei minha agenda!
Aquele tempo que estava dedicado ao Coletivo passou a brilhar meus olhos para ser ocupado…
Eu já tinha a Aupair e, quando ela fosse embora, chegaria a minha mãe.
E depois uma sequencia de visitas até uma nova viagem, passando mais 40 dias fora da cidade.
O que eu via um horizonte inicial de dedicação no Coletivo teve seu tempo disputado pelas atividades profissionais.
Ah, e você sabe que eu sou horkaholic, não sabe?!
Não tive muitas dúvidas quando coloquei tudo isso na balança…
Era o meu momento de consolidar os novos projetos que estava começando e, com a ajuda da minha mãe facilitando minha vida, aquela necessidade da interação da Naty estava resolvida!
Não carrego muita culpa por colocar os planos profissionais a frente da maternidade nesse caso.
Foi uma escolha consciente e não sinto que sou menos mãe por causa disso.
Pelo contrário, só por não querer levar na escolinha, já me considero uma ótima mãe!
APRENDENDO A ME COMUNICAR COM OUTRAS MÃES
Acredito que as escolhas profissionais foram também uma consequência de eu não ter conseguido nenhuma família para participar comigo deste projeto do Coletivo.
Fico me perguntando onde eu errei dessa vez e a resposta vem bem rápida: na comunicação.
Tenho percebido com a maternidade que as relações de amizade se desenvolvem com tempo e confiança.
Não é tão racional quanto no mundo dos negócios.
Não é tudo tão prático e rápido.
Envolve tempo, dedicação, convivência.
E embora eu tenha verdadeiramente percebido tudo isso, tenho dificuldade de ser assim…
Ser prática, direta e reta no assunto é uma característica muito forte minha – e não é por querer…
É simplesmente porque eu sou assim.
O fato é: tenho sim dificuldade de interagir com outras mães, especialmente quando ainda não nos conhecemos.
Depois que o vínculo é criado, me dou super bem com outras mães!
Mas como recrutar famílias para o projeto se ainda não as conheço?!
Entro num looping de comunicação aqui que ainda não encontrei uma resposta…
Ou talvez a pergunta seja outra: onde posso encontrar mães que também são diretas na comunicação?
ESTÁ SE IDENTIFICANDO?!
Então se você está lendo até aqui e, se mora em Florianópolis, talvez você pode se interessar pelo projeto do Coletivo.
No início de junho de 2019 eu resolvi deixá-lo de escanteio para dar prosseguimento a minha vida profissional.
Ele foi arquivado mais por motivo de não ter outras famílias comigo do que por causa do tempo em si – isso eu arrumo!
Então se você está afim de tentar, me manda uma mensagem!
Vou adorar tirar esse projeto do papel e fazer acontecer.
Então na prática não, ainda não desisti desse projeto.
Apenas o deixei de lado por enquanto.
E tenho certeza que bons movimentos ainda nos aguardam…
E que ter soluções mais criativas do que colocar minha filha na escolinha ainda vão aparecer!
Afinal de contas, em se tratando do processo educacional dela… estamos só começando!