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Não é a toa que essa decisão foi de longe a mais importante do meu 2021, e também a mais difícil de tomar – como eu contei nesse post.
Depois de vencida a decisão, vencemos também a etapa da busca de materiais – e eu contei tudo aqui, da nossa escolha pelas apostilas da Família de Trigo.
Nesse post eu vou falar um pouco mais sobre o dia-a-dia do nosso homescholling.
Veja outros posts sobre homescholing:
Ele está sendo escrito cerca de 2 meses após as atividades se iniciarem em nosso lar.
Apesar de ainda não ser um tempo tão longo, já deu para sentir bem o dia-a-dia!
PREPARANDO O MATERIAL
O primeiro passo sempre foi meu – depois de comprar o material, eu assistia às aulas que explicavam como ele funcionava, como eram as atividades.
Também criei um excel para não me perder nas páginas que virariam, em seguida, minhas mini-apostilas.
Ainda nesse sentido, como a apostila nessa minha versão estava desmontada, muitas vezes tinha que unir algumas atividades que eram de anexos, flash cards, e outros, no conteúdo principal.
Essa separação foi fundamental para que eu pudesse seguir para a etapa seguinte da impressão.
IMPRIMINDO O MATERIAL
Como eu comentei aqui, eu optei por comprar a apostila em PDF, e ter o “trabalho” de imprimir.
Trabalho entre aspas pois, rapidinho, esse trabalho se transformou em brincadeira junto com todo o restante do processo.
Tive que pedir emprestado uma impressora para meu pai, pois eu não tinha em casa.
Não era uma impressora profissional, daquelas que imprime sozinha frente e verso.
Portanto foi uma etapa muito mais demorada e intensa do que o previsto – até porque a impressora não era preparada para o volume de impressões que eu queria, ela deu problema várias vezes, além de acabar o cartucho outras vezes.
Na prática, o dia-a-dia de montar o material para impressão, imprimir, fazer os furos e colocar a presilha da apostila duraram muito mais do que eu imaginava, e também foram bem mais trabalhosos em termos de tempo dedicado.
Consequência das escolhas…
OS JOGOS
Cada apostila também carregava em si um conjunto de jogos, os quais sendo em papel, certamente durariam pouco.
Seguindo a dica da própria Família de Trigo e, contando com a ajuda da minha mãe, nós plastificamos esses jogos.
Mais um trabalho para a conta: recortar, plastificar, passar ferro, recortar de novo, organizar e guardar.
Ainda bem que a vovó ajudou no processo, facilitou muito minha vida!
Ufa! Aí estão momentos que entendemos a consequência das decisões e passamos a dar valor ao trabalho de preparação dos professores/escolas.
Entre decidir o HS, escolher o material e ter o material pronto para uso, foi literalmente uma batalha a ser vencida.
Mas finalmente estava tudo pronto para começar!
A ROTINA DE ESTUDOS
Durante todo o processo de decisão essa rotina me preocupava muito.
Como seria? Quanto tempo duraria? Atrapalharia meu trabalho?
As perguntas eram muitas e as respostas, só começando para saber…
Uma das primeiras ações que eu fiz, juntando com o desejo da Pri Empreendedora, foi preparar um lugar melhor para nossa experiência. Nasceu assim meu quartinho home office, onde minha filha poderia ser acolhida para estudar.
Em seguida, com os materiais impressos, decidi começar em paralelo duas apostilhas: a de números e a de cores.
Escolhi isso pois senti que, quando fazíamos inglês junto, ela tinha dificuldade de reconhecer quais eram os números. E imaginei que em atividades a frente isso poderia voltar a acontecer.
A expectativa era então que ela fizesse as atividades comigo no período da tarde, enquanto eu também estava trabalhando.
Em uma primeira pesquisa, identifiquei que o tempo de desenvolvendo das crianças que estudam em casa não deve ser forçado. Não é preciso 4 horas de estudo (o tempo que eles ficam na escola). Cerca de 15 minutos por dia já eram suficientes.
Imaginava então que, cada dia dela seria capaz de produzir cerca de 3-4 atividades.
Tamanha foi a minha surpresa quando, logo nos primeiros dias, ela “devorou” as apostilas e chegou a fazer 10 atividades por dia.
Claro, era a empolgação do começo.
Mas na prática o interesse dela foi muito maior do que eu imaginava, e o desenvolvimento também.
Minha rotina foi se apertando no trabalho e eu passei a ter ainda menos tempo para conseguir desenvolver as atividades com ela.
Porém conseguimos manter um ritmo bom, fazendo atividades 2-3 vezes por semana.
Tem dias que são melhores, tem dias que nem tanto…
Tudo que ela faz fica anotado nos meus caderninhos de controle – e com isso consigo ver a evolução da produtividade que estamos empregando.
E a consistência. Ah como é importante ter consistência!
Nada como um dia após o outro.
Hoje, cerca de 2 meses depois o início das atividades, já podemos ver o quanto ela evoluiu no aprendizado com os números!
Já é possível fazer outras analogias e brincadeiras que antes ela não entendia!
Coração de mãe já está ansioso para começar as letras!
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