Tempo de leitura: 14 minutos
Muito bem – está começando a ficar bem claro os seus passos para operar na bolsa de valores, não é mesmo?! Agora, eu vou mostrar a você como controlar suas operações.
Mas antes, vamos recapitular o que vimos até aqui…
- Definimos seu propósito para operar na bolsa;
- Decidimos qual é a escola que você vai seguir;
- Decidimos o objetivo do seu dinheiro na bolsa;
- Decidimos por onde você vai aplicar;
- E decidimos quais ações você aceita comprar.
Por isso, este é o momento de falar de controle! Vamos decidir por onde você vai controlar suas operações.
Ah Pri, mas eu ainda nem sei montar uma ordem… Fica tranquilo, eu vou te ensinar a montar sua ordem!
Mas eu quero que, primeiro, você entenda como você vai controlar essa ordem (muito mais do que saber montá-la). Mais pra frente montaremos ela!
QUAIS SÃO AS OPÇÕES, PRI?
Se você me conhece bem, sabe que eu sou bem viciada em controles né…
Gosto de tudo detalhado e claro — isso me dá segurança na minha tomada de decisão.
Você obviamente não precisa ter o controle que eu vou te recomendar aqui – existem outras opções para você controlar suas operações da mesma forma.
Mas a melhor delas é o seu extrato da corretora. Lá haverá algumas informações que poderão te ajudar a entender como está sua carteira.
Mas eu não recomendo usar “só” esse controle…
Recomendo que você tenha um controle próprio, embora simples. Pode ser no excel mesmo!
E sim, é claro, eu vou compartilhar o meu controle com você!
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3 MOTIVOS PARA VOCÊ CONTROLAR SUAS OPERAÇÕES NO SEU EXCEL
Chegou a parte que eu vou tentar te convencer a usar o excel, combinado?! Veja abaixo três grandes motivos para isso.
#1 – MEDIR SEUS RESULTADOS
Isso é alvo da nossa próxima decisão mas já vou te adiantando uma coisa…
Pra você conseguir medir bem seus resultados, controlar suas operações com assertividade, você precisa ter fácil acesso aos números.
O controle que você faz pela corretora não te dá fácil acesso ao preço que você comprou a ação, por exemplo.
Ele te dá direto o preço que ela está agora.
Então para medir bem seus resultados a melhor forma é você ter seu excel lindão!
#2 – DECLARAR SEU IR
Isso vamos entrar em detalhes logo logo!
Mas, novamente, você só consegue calcular seu IR de forma independente da corretora se tiver os dados claros.
Eu já declarei meu IR por 3 anos com essas planilhas que vou te mostrar, então eu tenho segurança que elas funcionam bem!!
E pode ficar tranquilo que eu vou te ensinar tudo!
O fato é que, sem planilha, eu jamais conseguiria chegar em todas as informações necessárias para declarar meu IR por conta própria.
Já pensou na economia que isso faz no meu bolso, já que posso dispensar a ajuda de contadores para a declaração do Imposto de Renda?
#3 – CONVERSE COM VOCÊ!
Sim, você já conversou bastante com você até essa decisão, não é mesmo?
Está só começando!
A cada operação, uma nova conversa com você!
E, sabe de uma coisa?!
Se você não escrever suas conversas com você mesmo, você vai esquecer…
Então sim, para ter um bom controle das suas operações, é necessário deixar registrado o que você está combinando com você mesmo em termos de operação!
E é para isso, também, que serve a sua planilha!
Ah Pri, mas eu vou operar pouco, preciso de planilha?!
SIM, você precisa de planilha, aplicativo ou qualquer tipo de controle independente do número de operações que você vai fazer.
Você precisa de planilha se você quiser ter um bom mindset de investidor.
Agora, se você quer especular, jogar seu dinheiro fora… bem, daí nem sei porque você continua lendo isso aqui.
Aqui é jogo para quem quer ser bom no que faz, e fazer direito, combinado?! Você só tende a ganhar com isso.
PARTIU PLANILHAS?!
Ao longo das decisões eu vou te apresentar e entregar (para quem adquirir o Melhor Amigo Investidor) duas planilhas que eu uso para controlar minhas ordens.
A primeira delas eu chamo de “Acompanhamento de Ações” – e é dela que eu vou falar nessa decisão.
A segunda eu chamo de “Carteira”, e vou apresentar e falar sobre ela na próxima decisão.
ACOMPANHAMENTO DE AÇÕES
O objetivo macro dessa ferramenta para mim é acompanhar cada ordem de forma individual. É uma maneira excelente de controlar as suas operações com facilidade.
Você vai ver que na outra planilha, eu vejo a carteira como um todo — mas aqui eu uso as ordens de maneira individualizada.
Eu vou te apresentar cada conjunto de colunas dessa planilha e já vou te explicando para que serve cada conjunto, ok?!
E, por último, vou montar uma operação com você para você entender a dinâmica dela, combinado?!
Eu começo a preencher essa planilha quando vou dar uma ordem, e já tenho clareza de qual ordem é essa. Vamos falar mais sobre ordens nas próximas decisões, ok?
Quer ter acesso a planilha como um todo? Tá na área de membros do Melhor Amigo Investidor.
Mas caso você queira montar a sua própria planilha, poderá fazer seguindo o passo a passo que elaborei abaixo!
BLOCO 1 – SOBRE A AÇÃO
Nessa parte nós vamos “cadastrar” a ordem que vamos dar.
Algumas colunas são óbvias, como:
- Nome da ação;
- Quantidade de compra.
A coluna talvez não tão óbvia para você é esse S, que significa na minha linguagem, “Status”.
Eu uso essa coluna para poder filtrar as ações que eu tenho em qual status elas estão.
Uso as seguintes nomenclaturas:
- O para ordens dadas de compra;
- C para ações compradas;
- V para ações vendidas;
- MV para ações vendidas no mês.
Fica tranquilo que até o final desse projeto você vai entender bem o que significa cada nomenclatura!
A ordem que as coisas acontecem é:
- Definir uma ordem de compra – coloco na minha planilha de acompanhamento e cadastro essa ordem na corretora;
- Se a ordem for executada, eu migro essa célula de “O” para “C” – e pinto a linha de laranja;
- Se a ordem não for executada, eu excluo a linha;
- Quando a ação for vendida – eu imediatamente troco na planilha por “MV” – vendida no mês;
- Depois que eu rodo a minha dinâmica mensal (vou te ensinar a fazer na decisão 8), eu troco para apenas “V” (de vendida);
- Ainda pinto a linha de verde caso a operação tenha sido vendida com lucro; ou de vermelho caso ela tenha sido vendida com prejuízo.
Sim, as cores são frescurinha… Mas eu gosto de ter essa visão por cores, me ajuda quando estou operando a planilha com várias linhas e vários status.
BLOCO 2 – COMPRA
Bem, esse bloco é bem óbvio!
Eu coloco a data da compra — isto é, quando a ordem que eu deixei na corretora foi de fato executada;
Coloco o valor unitário que a ação realmente foi comprada — então perceba que, quando o status está em “O”, eu tenho um preço meta da ordem; quando ele muda para “C”, eu tenho um preço realizado de compra.
E o valor total de compra nada mais é do que a multiplicação do valor unitário pelo lote da ação (bloco 1).
Este valor é super importante para mim, pois indica qual é meu preço de compra daquela ação!
BLOCO 3 – VENDA
Outro bloco óbvio!
Primeiro vou te explicar as colunas e depois a dinâmica, ok?
- Data: é a data de venda da ação;
- Valor unitário: por quanto ela foi vendida;
- Provento: quanto de filhinhos ela me deu;
- Valor Total: é a multiplicação do valor unitário de venda pela quantidade (bloco 1);
- TOTAL = É a soma do valor unitário de venda mais os proventos.
Provento: são dividendos e juros sobre capital que essa ação me deu enquanto estive com ela.
Uma vez por mês eu analiso todos os proventos e coloco aqui — vou falar sobre isso ainda!
Você também vai perceber que grande parte dos próximos blocos são formados por fórmulas desses primeiros 3 blocos – então vai entender que eles vão servir para você ficar fazendo simulações de rentabilidade.
Então vamos entender esse bloco de venda de acordo com o status da ação.
- Quando ela está em “O”, ou seja, quando eu estou montando minha operação, eu tenho o valor unitário de venda desejado, ou seja, minha meta;
- Quando a ação vai pra “C”, comprada, via de regra esse valor continua o mesmo. Ele só deveria mudar na venda da ação – e daí se você vai conseguir segurar sua expectativa, é outra decisão que vamos tomar mais adiante.
- O fato é que o valor só muda quando a ação vira “MV”, ou seja, vendida no mês. Quando você executa a ordem de venda dela, daí sim você coloca o valor que ela efetivamente foi vendida.
Quanto mais próximo for o valor da venda com a sua meta de venda, obviamente mais sucesso você terá na sua operação – se você a montou certinha!
BLOCO 4 – RENTABILIDADE BRUTA
Nesse bloco só temos fórmula!
É ele que eu uso para montar minha operação, ou seja, para criar a minha expectativa de quanto eu vou ganhar com essa ação.
- % é valor % que a ação variou entre a compra e a venda (e isso pode ser positivo ou negativo);
- Em R$ é quanto eu ganhei efetivamente de dinheiro naquela operação.
São fórmulas que você obtém fazendo a diferença relativa e absoluta, respectivamente, dos valores de venda e compra.
Eu NUNCA mecho nesse bloco. Ele é só uma parcela final do resultado que você vai precisar para controlar suas operações.
BLOCO 5 – STATUS
Lembra a parte de conversar com você?
Então, essa é a coluna que eu deixo separada para isso.
Cada vez que rodo minha dinâmica semanal de operações, vou conversando comigo sobre as ordens que tenho em aberto.
Ficam todas as anotações ali, para que eu possa lembrar os acordos que fiz comigo mesma!
Bora lá, está acabando – e daqui pra frente é bastante fórmula!
BLOCO 6 – RENTABILIDADE FINAL
Esse é o bloco que eu vou avaliar se tive uma boa operação ou não.
Na coluna tempo, eu vou identificar quantos dias eu fiquei com aquela ação – diferença entre a data de venda e a data de compra.
A coluna rentabilidade mensal, eu vou fazer um cálculo de quanto essa ação me deu de rentabilidade no mês – dividindo a rentabilidade bruta dela (bloco 4), pelo tempo em meses (formulazinha básica).
Não vou falar sobre isso agora, mas esse é um indicador MEGA importante para mim por operação. Vou falar sobre isso nas próximas decisões, combinado?!
BLOCO 7 – TAXAS
Aqui, nada mais temos, do que muitas fórmulas que irão identificar o quanto eu paguei de taxa nas operações de compra e venda.
Coluna por coluna:
- Custo de Compra (só estou repetindo uma informação do bloco 2);
- Taxa – é quanto eu paguei na minha operação de compra (sempre positiva);
- Custo de Venda (só estou repetindo uma informação do bloco 3);
- Taxa – é quanto eu paguei na minha operação de venda (sempre negativa);
- Taxa Total – é o quanto eu paguei somando as taxas de compra e de venda;
- R$ Líquido – é o quanto minha operação rendeu, em R$ (bloco 4) menos as taxas totais que eu paguei;
- Rentabilidade líquida – é o quanto minha operação rendeu em termos percentuais depois de descontado as taxas (lembrar de ver essa fórmula direitinho na planilh afinal).
Como você pode notar, a maior parte desse bloco é só fórmula.
Eu só preencho esse bloco quando realizo a operação de compra e a operação de venda – inserindo as respectivas taxas.
É um trabalho relativamente chato na minha operação semanal, mas me economiza muito tempo quando vou declarar o Imposto de Renda, por isso continuo fazendo.
Na área de membros eu mostro, através de tutoriais, exatamente como eu faço para colocar na planilha as taxas que tiro das notas de corretagem.
SIMULANDO UMA OPERAÇÃO
Ufa, agora você já sabe tudo que tem nessa planilha e, entendeu que 70% dela é fórmula, certo?
Na prática, depois de montada, eu preencho apenas 30% das informações, em determinados momentos que vou te contar aqui!
1 – MONTANDO A ORDEM
Nesse momento eu preencho o bloco 1, a expectativa que eu tenho no bloco 2 de compra e a expectativa do bloco 3 de venda.
Com isso, consigo ver a rentabilidade que eu estou querendo para essa ação e me certifico que é uma boa operação.
Na prática, e eu vou te mostrar isso na minha decisão semanal, eu monto todas as possíveis ordens que eu posso dar naquela semana. Vejo quanto de dinheiro eu tenho e escolho quais eu acredito serem mais factíveis de acontecer.
Escolhidas as ordens que eu vou dar, eu vou e coloco na corretora — e vou dormir, esquecendo que existe ação…
2 – COMPRA
Na semana seguinte uma das minhas primeiras atividades é visitar as ordens que eu dei – quais foram executadas, quais não foram.
Para as executadas, eu vou no Acompanhamento de Ações e coloco a data da execução, o real valor de compra e a taxa de compra.
Também mudo o status da ação e pinto a linha de laranja.
É nesse momento também que eu já deixo a minha ordem de venda cadastrada na corretora.
3 – VENDA
Assim que realizada a venda, faço o procedimento de preencher minha planilha.
Insiro a data da venda, o valor final de venda e a taxa final.
Todo o restante as fórmulas calculam para mim.
Assim que realizada a operação, eu coloco como status “MV” – pois vou acompanhar meu limite de operação para IR.
Depois que o mês virou, daí eu mudo para “V”.
E é assim que, semanalmente, eu cuido dos meus investimentos. Essa é uma excelente maneira de você controlar suas operações com êxito e simplicidade!
COMO VOCÊ QUER CONTROLAR SUAS OPERAÇÕES?
Então chegamos no ponto de você decidir – e essa decisão tá fácil vai, fala verdade!
Você pode optar por não controlar suas decisões, ou apenas olhar o painel da corretora – a consequência disso é ter menos chance de ter sucesso nas suas operações;
Você pode escolher ter a sua própria forma de controlar suas operações – e nesse caso eu verdadeiramente espero que esse material tenha te ajudado!
Ou você pode escolher operar por essa planilha que eu deixei pronta na área de membros — e daí você só precisa aprender a usá-la.
Além de tudo que eu expliquei nessa decisão, eu ainda vou falar bastante dessa planilha nas próximas decisões — então você vai sair bem craque em aprender a mexer nela e, principalmente, a interpretá-la.
É a partir dela que grande parte das minhas decisões sobre a bolsa são tomadas.
Então decide aí qual caminho você vai seguir e me conta!
Confira as 10 decisões antes de operar na bolsa de valores:
#1 – Quanto tempo você vai investir?
#2 – Qual método vai usar?
#3 – Qual dinheiro vai transferir?
#4 – Por onde você vai aplicar?
#5 – Quais ações irá comprar?
#6 – Como vai controlar suas operações?
#7 – Como vai analisar seus resultados?
#8 – Quais seus rituais semanais e mensais?
#9 – Como vai declarar no imposto de renda?
#10 – Como você vai definir sua ordem?
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