Tempo de leitura: 5 minutos
CONHEÇA MINHA FÓRMULA DE LIBERDADE FINANCEIRA
Liberdade é um valor para mim (eu falei disso nesse post) e eu aprendi que eu não preciso conquistá-la para estar feliz – eu só preciso estar no caminho certo.
Nesse post eu estou detalhando o que eu entendo como minha liberdade financeira. Recomendo também a leitura sobre minha liberdade de agenda.
Procurando maneiras de gerenciar melhor seu dinheiro?
Insira o seu email abaixo para receber gratuitamente dicas sobre o método que eu criei para fazer minha gestão financeira familiar
LIBERDADE FINANCEIRA
Se você acha que dinheiro não é importante, que pena… Dinheiro é importante sim e, saber trabalhar com ele mais importante ainda.
No livro “Pai Rico Pai Pobre” eu aprendi que os pobres trabalham pelo dinheiro, e os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles.
Eu sempre quis ter dinheiro o suficiente para não precisar mais trabalhar. Mas apenas há alguns meses eu consegui ter clareza plena do que isso significava para mim.
Então eu criei a minha fórmula de liberdade financeira:
Liberdade financeira = rendimentos do meu patrimônio / custo de vida
Se você não gosta de fórmula, deixa eu te explicar de outra forma… Para mim liberdade financeira é conseguir, através do rendimento do meu patrimônio conseguir pagar meu custo de vida.
O meu patrimônio é basicamente o dinheiro que eu tenho investido. Não venha tentar me convencer que carro e casa são meus patrimônios, ok?! Isso é passivo, segundo pai rico.
Suponha que meu custo de vida seja de R$ 10 mil por mês. Para que eu tenha liberdade financeira completa completa eu preciso, através do rendimento dos meus investimentos, ganhar R$ 10 mil por mês.
BRINCANDO COM OS NÚMEROS DA LIBERDADE FINANCEIRA
Eu tenho duas maneiras de maximizar minha fórmula: aumentando meu numerador, ou seja, aumentando o rendimento do meu patrimônio; ou diminuindo meu denominador, ou seja, meu custo de vida.
Diminuir meu custo de vida tem uma relação direta com a minha qualidade de vida.
Já aumentar meu numerador está relacionado a dois fatores: aumentar minha rentabilidade ou aumentar meu patrimônio.
Vamos filosofar….
Se eu tiver em uma poupança R$ 100 mil, com rentabilidade a 0,6% ao mês, eu terei um rendimento de R$ 600 / mês.
Para garantir minha liberdade financeira pela poupança, eu preciso ter aplicado R$ 1,7 milhões – e esse número me pareceu meio longe da minha realidade atual.
Por isso eu tirei todo o investimento que eu tinha na poupança e comecei a procurar outras alternativas.
Uma das que eu encontrei foi em renda fixa, com o Tesouro Direto. Lá, tem mês que eu consigo 3%, e tem mês que vem 0,5% (menos que a poupança). Mas, na média, podemos considerar 1,2% ao mês.
Ou seja, minha liberdade financeira será atingida, via Tesouro Direto, quando eu atingir um patrimônio por volta de R$ 850 mil. Bem melhor que a alternativa anterior, certo?! Mas ainda assim bemmm longe do que eu tenho hoje…
Mas eu ainda não estava satisfeita com a resposta e fui atrás da bolsa de valores. Lá, meu resultado médio tem sido de 7% ao mês – veja mais sobre minha experiência na bolsa de valores aqui.
Então, para eu atingir minha liberdade financeira eu preciso ter lá por volta de R$ 150 mil. Aí parece que a conta ficou um tanto mais factível, não?!
O CAMINHO DA LIBERDADE FINANCEIRA
Eu ainda não tenho R$ 150 mil investido na bolsa e talvez não atinja esse valor no curto prazo.
Mas só de ter clareza dessa minha fórmula, eu consigo ter um plano de ação mais concreto.
Só para você ter uma ideia… Você sabe que eu fui demitida em março de 2016 e, de lá pra cá, estou empreendendo e ainda não tenho colhido frutos financeiros do meu trabalho.
Quando eu tive a clareza do que é a minha liberdade financeira, meu indicador era de 6% – ou seja, eu conseguia, através da rentabilidade dos meus investimentos, cobrir 6% do meu custo de vida.
Passados 8 meses e, com muito estudo, meu indicador hoje é de 25% – ou seja, 25% do que eu preciso para viver advém do rendimento dos meus investimentos.
Sabe quanto mudou meu patrimônio?? Absolutamente nada… Eu não investi um real a mais do que o que eu tinha investido quando fui demitida – pelo contrário, ele até diminuiu.
O que mudou foi que eu aprendi uma forma mais rentável de aplicar meu dinheiro.
E sabe o que é mais louco disso tudo?? É que o que eu ganho hoje aplicando meu dinheiro é 40% do que eu ganhava quando trabalhava… E com certeza eu gasto muito menos de 40 horas por semana fazendo isso.
Isso me ajuda, inclusive, a usufruir ainda mais da minha liberdade de agenda.
Como eu consegui chegar nesse resultado? Estudando… Tesouro Direto e bolsa de valores.
Veja bem… Eu não estou sugerindo que você tire suas reservas da poupança e coloque no mercado de ações (embora eu recomende isso fortemente)…
O que eu estou sugerindo, acima de tudo, é que você estude!
Talvez o que você precisa para atingir sua liberdade financeira não é mais dinheiro… Mas sim saber usar melhor o dinheiro que você tem.
Ter clareza do que você precisa é o primeiro passo. O próximo é agir!
Procurando maneiras de gerenciar melhor seu dinheiro?
Insira o seu email abaixo para receber gratuitamente dicas sobre o método que eu criei para fazer minha gestão financeira familiar
Você tem um plano/fórmula para atingir sua liberdade financeira? Comenta aí…
PS: Talvez você se interesse por esse post: como eu perdi o medo de operar na bolsa de valores.
Link permanente
QUE FODA TEU TEXTO
Link permanente
Obrigada Mayara!!
Link permanente
Pri,
Muito legal o texto! Descomplicando a economia com uma linguagem bem tranquila, quase que uma conversa com quem lê. Gostei desse formato!
Se tiver como editar o texto, na parte do parênteses, rolou um “recomente” isso fortemente. Só um toque de um tradutor chato que revisa muito material…
Agora, quanto ao conteúdo em si, algumas coisas me chamaram atenção. Esse rendimento de 7% ao mês, tem a ver com dividendos, ou você foca na compra e venda? Adicionalmente, tenho uma grana de reserva, resultado do meu FGTS (toca aê, time dos demitidos!), e estou pensando em usar uma parcela pra bolsa, outra pra tesouro direto. Como você acha que eu deveria fazer?
Beijão e parabéns pelo trabalho!!
Link permanente
Oi Gabriel, tudo bem??
Obrigada pelo seu comentário!! Fiquei bem feliz de ler!!
Vou ajustar o português sim!!
Em relação ao rendimento, não tem a ver com dividendos não. Estou operando com um método de valor intrínseco, comprando e vendendo a médio prazo – entre 15 e 90 dias, dependendo de quando eu atinjo minha meta.
Já sobre sua reserva, eu recomendo sim procurar alternativas melhores que a poupança. Tudo depende de quando você pretende usá-la novamente. Mas, se for só para guardar, eu colocaria 50% em cada… E, antes de colocar na bolsa, estuda! Essa parte é importante!! Você perde o medo do que conhece mas, sem conhecer, corre riscos…
Se precisar de ajuda, conte comigo!
Beijos!!
Link permanente
Oi Pri blz? Mais uma vez me identifiquei muito com esse seu blog, na parte financeira se parece muito o que penso. Achei bacana a sua formula tudo a ver. Só estou curioso nas suas operações pelo que entendi vc compra e vende títulos e ações e o lucro você utiliza nos seus gastos e depois vc compra e assim vai. É assim que vc opera? Na parte de ações isso é fácil de seguir e no tesouro vc usa que estratégia? Eu tb invisto em tesouro desde 2015 e em ações comecei a investir em outubro 2016, tb fiz o curso arvore da riqueza para perder o medo. Como eu tenho emprego, meu objetivo é chegar no montante X para aí depois viver dos juros do mesmo.
Muito dez deu Blog, estou debulhando ele, kkk
Abs!
Link permanente
kkkk fique bem a vontade no blog!! A ideia é realmente compartilhar experiências e receber comentários como o seu é muito gratificante!
Hoje eu faço um planejamento de 3 a 6 meses dos meu custo de vida. Esse valor eu estimo, junto com as entradas que terei nesse período, e deixo na conta corrente. O restante fica investido tanto em ação quanto no Tesouro.
Daí eu tenho uma “ordem” dos investimentos que resgato dependendo da minha necessidade. Mas é bem difícil eu ter que resgatar, como tenho meu custo de vida bem controlado, dificilmente saio da minha previsão de 3 a 6 meses.
Espero que tenha ficado claro minha resposta! Senão, me manda outra pergunta que eu tento esclarecer!
Obrigada mais uma vez pelo comentário! Um abraço!