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MUITO ESTUDO E CONTROLE EMOCIONAL
Antes de te contar como eu perdi o medo de operar na bolsa de valores, eu preciso te confessar uma coisa… Quem disse que o medo passou??
Então esse post não vai te dizer como eu perdi o medo de operar na bolsa. Ele vai te mostrar como eu aprendi a controlar esse medo.
Porque o medo é algo relativo pra mim. Eu tenho medo do que eu não conheço. Eu não conhecia a bolsa. Hoje eu conheço e sei controlar esse medo.
MEU DESEJO DE OPERAR A BOLSA DE VALORES
Minha história coma Bolsa de Valores começa no período da graduação, entre 2007 e 2010.
Eu me formei em economia e esse era uma papo sempre presente entre alunos e professores. Eu fiz algumas disciplinas relacionadas a mercado financeiro, mas nada que me ensinasse, por A + B como eu deveria operar na bolsa.
As duas primeiras operações eu fiz em 2009. Me lembro de ter ficado horas e horas analisando gráficos e escolhendo o melhor momento para comprar.
Essas duas operações me deram resultados positivos e, em dois meses eu desisti de operar.
Desisti porque eu vi o tamanho do meu esforço para ter os resultados que eu obtive e entendi que eu não tinha o tempo necessário, naquele momento, para continuar operando.
Os resultados que eu tive nem eram tão grande assim que compensavam o tempo que eu fiquei ali quebrando a cabeça.
O risco da bolsa é grande e era ainda mais valorizado no meio em que eu vivia: um meio que ninguém operava.
Via de regra, na opinião dos outros, a bolsa é um monstro. Só se perde dinheiro… Ainda hoje quando eu falo que opero mais de 80% das pessoas que ouvem me retornam alguma mensagem negativa, de risco, de perda.
Como eu me arrependo de ter desistido de seguir esse instinto em 2009… Ter deixado a carreira acadêmica, o trabalho, os compromissos sociais e etc passarem por cima do meu desejo de aprender a operar.
Mas… nunca é tarde para começar!
O GATILHO
Entre 2010 e 2016 eu não mexi mais com renda variável. Me concentrei apenas em renda fixa.
Estudei sobre CDB (e coloquei uma parte das minhas economias lá) e também sobre Tesouro Direto – onde ficou a outra parte.
Ah sim, ainda tinha a poupança – eu ainda não sabia quão ruim ela era…
Até que em 2016 dois fatos aconteceram que reascenderam em mim o desejo de aprender a operar na bolsa.
O primeiro foi a minha demissão. E, enquanto eu ainda estava decidindo o que eu ia fazer da vida (e passando por vários processos de autoconhecimento) eu me dei a liberdade de estudar o que eu quisesse.
Além de inteligência emocional o próximo tema que mais me atraiu foi a bolsa de valores. E por isso eu comecei a estudar mais sobre o assunto.
O segundo fato não aconteceu exatamente em 2016, mas repercutiu nesse ano. Meu avô vendeu o comércio que ele tinha e, descontadas as dívidas, não sobrou muito.
Porém, esse era o dinheiro que ele precisa otimizar para passar o resto da vida dele. E algo maior que eu me disse que eu teria que ajudá-lo a fazer esse investimento ser mais rentável.
Ele topou que eu o ajudasse e esse foi o empurrãozinho que faltava para eu iniciar meus estudos.
O CONFLITO OPERAR X TEMPO
Eu já tinha tido uma experiência no passado que me indicava que eu precisaria despender muito tempo para operar na bolsa.
Também já ouvi muitas pessoas falando e assisti vários filmes sobre pessoas que ficam viciadas na operação.
O que não faltam são exemplos negativos dos vícios que operar na bolsa traz…
Definitivamente não era isso que eu queria para mim. Então eu coloquei na minha cabeça que eu precisava criar um método onde eu:
- Não me viciasse;
- Não gastasse mais do que 1 hora por semana para programar minhas ordens.
Afinal de contas, uma hora eu voltaria a ter ocupação profissional e não teria mais todo aquele tempo disponível.
Era abril de 2016. Nesse momento, eu tinha muito claro o que eu estava buscando: uma fonte de renda variável que eu tivesse pleno domínio e, depois de estudar e aprender, eu conseguisse operar usando apenas 1 hora da minha semana.
Então eu encontrei um curso (que eu descrevi nesse post) e, entre os abril e julho eu apenas estudei. Cara, e eu estudei muito!! Se contar em horas, deve ter passado de 100 horas de estudo.
Agora eu já sabia fazer mais ainda não tinha de fato feito nada… Entre julho e setembro eu apenas procrastinei…
Inventei dezenas de desculpas para mim mesma e demorei quase 3 meses para abrir a conta na corretora e começar de fato a operar.
O COMEÇO DA OPERAÇÃO
Em setembro de 2016 eu finalmente venci o medo e iniciei minha operação!
E, pra quem acha que é necessário uma fortuna para operar, está um pouquinho enganado…
Eu comecei com 5 mil, depois coloquei mais 6 mil. No total, meu início de operação foi com 11 mil reais.
Com o método conhecido, comecei a garimpar as ações e escolhi minha primeira: PSSA3!
Comprei a ação a R$ 26,50 e coloquei como meta vender quando atingisse R$ 29,25 – uma rentabilidade de 10%, que eu esperava atingir dentro de 6 meses.
Nas primeiras semanas eu olhava a cotação da ação a cada 2 horas.
Para minha surpresa, meu preço de venda foi atingido 2 semanas depois. Eu vendi metade e a outra metade segurei mais uma semana, vendendo a R$ 30,25 (14% de rentabilidade).
Em 3 semanas eu tinha faturado R$ 650 com os R$ 5.300 iniciais que eu tinha investido – uma rentabilidade de 12%.
Caracaaaaaaa…. em 3 semanas eu bati a rentabilidade anual dos meus títulos no tesouro direto.
O resultado positivo me deixou mega feliz e eu continuei…
A segunda ação que eu comprei eu tive uma rentabilidade de 43% em 2 meses – viva o Trump, que fez a única ação que eu tinha decolar enquanto o restante do mercado desabou…
Mas… Eu estava viciada em acompanhar as minhas ações… Olhava elas de 3 a 4 vezes por dia. Sofria quando elas caiam e, com treino, me segurava para esperar a recuperação.
E eu pensava comigo… Tem alguma coisa de muito bom nesse negócio… como eu não descobri isso antes??
A SISTEMATIZAÇÃO DA OPERAÇÃO
O restante da história é uma consequência dessas primeiras experiências.
A cada semana, naquela 1 horinha, eu aprimoro mais o meu método.
Quer conhecer melhor meu método? Deixe aqui seu email que eu vou te contar alguns detalhes de como ele funciona!!
Quer saber como eu continuei na prática o curso Árvore da Riqueza?!?
Insira o seu endereço de email abaixo para receber minhas dicas!
Toda vez que eu fico curiosa para ver o mercado, eu me lembro da minha promessa de não me viciar – e a curiosidade vai embora.
Atualmente eu consulto minha carteira 2 ou 3 vezes por semana, mas apenas para dar aquela espiada… O que eu preciso de fato fazer faço naquela 1 hora – geralmente nas tardes de sexta-feira.
Nesses 6 meses de operação, eu tive uma rentabilidade média de 7,5% ao mês.
Se você fizer as contas vai ver que, em menos de 1 ano, eu vou duplicar o valor que investi inicialmente.
Hoje eu confio tanto na minha capacidade de operar na bolsa, que duas coisas acontecem:
1 – Tudo que me falam de coisas negativas da bolsa entra por um ouvido e saí pelo outro. Isso pra mim se chama medo, medo do desconhecido. Pra mim quem fala mal é porque nunca experimentou, ou nunca experimentou direito.
2 – Eu estou tão empolgada com meus resultados que estou pensando seriamente em aplicar meu método com o dinheiro de outras pessoas. Cuidar do dinheiro dos outros com o mesmo carinho que eu cuido do meu… Até porque eu entendo que tem gente que não vai querer estudar tudo que eu estudei para chegar onde eu estou.
Quando eu conto dos meus resultados para outras pessoas, uma das primeiras respostas que eu obtenho é: você teve sorte.
Eu não chamo isso de sorte… Chamo de hardwork. Não foi fácil chegar onde eu cheguei.
Não é fácil bater no peito e dizer que eu nunca perdi 1 real na bolsa. Ok, não sou uma mega investidora, mas quando eu me tornar, chegarei lá sem ter perdido nada.
Além das horas de estudo técnico para aperfeiçoar meu método, tem também o controle emocional – e essa, de longe, é a parte mais difícil.
Porque controle emocional não é uma matemática simples. Tem que ter o dom, o tempo e a maturidade correta para adquirir.
Operar na bolsa hoje, para mim, significa me aproximar da minha liberdade financeira.
Medo hoje eu tenho de voltar a ser empregada antes de conseguir realizar meu sonho de empreender. E a bolsa tem me permitido viver esse sonho.
E não, eu não ganho rios de dinheiro (ainda!)… Mas já ganho quase metade do meu último salário!
E a pior parte já passou. Agora é só ter consistência – e quem sabe eu atinjo minha meta: conseguir minha liberdade financeira antes dos 30.
Tenho 2 anos para isso! E só comecei…
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Caramba!! Até que enfim encontrei um site com conteúdo de qualidade. Parabéns pelo site
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é dificil de encontrar conteúdo de qualidade na internet, ainda bem que encontrei o seu site. Obrigado e sucesso