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QUER MEXER COM MARKETING DIGITAL?! ENTÃO SE PREPARA PARA ENFRENTAR O TRÁFEGO PAGO!

Em um dos meus atendimentos, tive o prazer de acompanhar a história de uma amiga que queria mudar de profissão e entrar no marketing digital.

Ela fez essa escolha de maneira totalmente consciente e com o objetivo claro de ter uma remuneração que substituísse seu último emprego dentro de um período de tempo determinado.

Eu a ajudei em um processo de mentoria deixando claro para ela os caminhos que ela poderia seguir.

Em uma das nossas sessões falei sobre as opções que eu enxergo hoje para quem está iniciando neste mercado: ser produtor, afiliado ou trabalhar com tráfego pago.

Enquanto detalhava a ela cada uma dessas frentes entendi que, independente do caminho que você escolha, não tem como você fugir do tráfego pago.

E é isso que eu vou te contar mais nesse post.

PRODUTOR X AFILIADO

Dentro do meu entendimento produtor é aquele que tem seu próprio produto, seja ele um curso on line, um treinamento presencial, um grupo de desafio ou o que mais houver de opção…

Produtor é aquele que coloca sua cara nos vídeos, suas palavras nos textos escritos, seu tom na comunicação com os clientes (atuais e futuros).

Já o afiliado é a pessoa que vende produtos mas, sem ter que, necessariamente, ter produzido.

Ah Pri, então é mais fácil ser afiliado do que produtor?

Não necessariamente…

Já tendo passado pelos dois lados, eu entendo hoje que dentro da produção de um conteúdo digital existem três fases muito distintas.

FASES DE PRODUÇÃO DE UM CONTEÚDO DIGITAL

Essas fases ocorrem independente do tipo de mídia que você vai usar: vídeo, áudio ou escrito.

Seja um vídeo para o Youtube ou Ista-IGTV, seja um post escrito no seu blog ou na sua foto do Instagram, seja um áudio para podcast.

A primeira fase é produzir o conteúdo em si.

Para algumas pessoas isso sai naturalmente; para outras, é preciso pensar, planejar, escrever antes de realmente produzir.

É a etapa cujo mérito é muito grande de quem está produzindo.

Se é uma gravação em vídeo, consiste em todo o momento de planejamento do conteúdo até a gravação em si.

Se é um post escrito, é todo o processo de escrever o conteúdo.

A segunda etapa é publicar esse conteúdo, ou seja, fazer com que ele vá ao ar.

Nesta etapa não necessariamente é o produtor do conteúdo que faz. Eu nem recomendo que seja.

Consiste em configurar o conteúdo com SEO, imagens, textos, e uma série de outras configurações que precisam ser feitas para o conteúdo ser publicado.

Aqui no meu blog, por exemplo, eu invisto cerca de 1h para escrever cada post (fase 1) e mais meia hora para subir cada post (fase 2).

E não vejo a hora de terceirizar por completo a fase 2 rs!!

Esse trabalho de “bastidores”, “backstage”, ou qualquer que seja o nome que você queira dar… Dá um trabalho danado!

E não é o fim…

O processo não acaba quando você produz e publica o conteúdo.

Agora vem a fase 3, que é fazer esse conteúdo chegar na mão dos seus leads, ou seja, das pessoas que você deseja que consumam o conteúdo.

Porque não, esse processo não é automático!

É nessa fase que entra o tráfego pago!

Ah, só pra você saber alguns nomes antes de continuarmos… O contrário de tráfego pago (aquele que você paga) é o tráfego orgânico (aquele que chega aos leads sem você pagar).

O tráfego orgânico em algumas situações é também chamado de marketing inbound, ou inboud marketing, ou marketing de conteúdo.

São conteúdos produzidos que vão iniciar um canal de comunicação com seu lead e dar um start em um processo de venda, mas não necessariamente vão vender de imediado.

Esclarecido isso, vamos falar sobre o tráfego pago.

CONTEÚDO + MÍDIAS

Normalmente existe um casamento entre o tipo de conteúdo que você produz e a mídia onde irá divulgá-lo.

A mídia de divulgação que eu mais gosto e recomendo é um blog (ou um Vlog – blog de conteúdos de vídeo). Porque?!

• Porque te dá a possibilidade de rankear organicamente nos mecanismos de busca do google;
• Te proporciona fácil rastreamento – uma busca de palavra chave no seu próprio site encontra o conteúdo;
• É seu território, seu site, e ninguém vai tirá-lo de você;
• Te permite direcionamentos interessantes, com links e capturas de email;
• Te permite realizar remarketing (já vou falar mais sobre isso);
• Te permite propagar pelas mídias sociais.

Todos esses motivos pelos quais eu gosto de produzir conteúdo para blog confrontam com a produção de conteúdo diretamente nas mídias sociais, como o Instagram, por exemplo.

Ali, você fica a mercê do algorítimo do Instagram, você não consegue fazer determinados redirecionamentos, e é bem difícil encontrar um post antigo.

Não estou dizendo que você não deve usar Instagram na sua produção de conteúdo: você deve sim!

Mas de forma inteligente…

Bem, comecei dizendo tudo isso para te mostrar que, depois que você publica um post no seu blog ou sobre um vídeo no seu canal do youtube (fase 2), nada acontece até que você faça a fase 3.

E eu já comprovei isso por mais de 3 anos de blog!!

O acesso dos meus posts não ocorre quando eles são publicados, mas sim quando eles são divulgados E, para o público correto!

FASE 3: FAZER O CONTEÚDO CHEGAR NAS PESSOAS INTERESSADAS

Portanto chegamos aqui na fase mais desafiadora de todo o processo: conversar com pessoas interessadas.

Há várias maneiras de fazer isso…

• Você pode contar com seu networking para divulgar seu conteúdo de maneira “formiguinha” (um a um);
• Você pode divulgar seu conteúdo em grupo (ou grupos) do whats app e telegram;
• Você pode divulgar seu conteúdo para sua lista de email;
• Você pode divulgar seu conteúdo nas mídias sociais!! Facebook, Instagram, especialmente!

Nas 3 primeiras opções que eu te dei, você vai divulgar seu conteúdo para pessoas que você (teoricamente) conhece.

O fato de você divulgar não significa necessariamente que essas pessoas vão consumir o conteúdo, combinado?

Isso depende muito do relacionamento que você possui com essas pessoas.

Para uma lista de email, por exemplo, falamos muito de taxa de abertura.

Isso significa que se você disparar, digamos, 1000 emails, não significa que 1000 pessoas irão ver o conteúdo que você produziu.

Nem todos abrem email hoje em dia.

Eu, por exemplo, recebo uma média de 100 emails diários – e abro menos de 5%.

Qual a chance do seu lead, ou seja, a pessoa interessada no seu conteúdo abrir seu email?

De novo, depende do seu relacionamento com ela…

Mas o fato é que você deve contar com baixas taxas de abertura… Na casa de 1-2% para uma lista fria, chegando a 30% em uma lista mais quente.

Na verdade ainda não sei porque o email de fato não morreu.

Mas deve morrer em breve, muito em breve…

É por isso que, cada vez mais, não conseguimos fugir da divulgação via mídias sociais – onde mora o tráfego pago!

MÍDIAS SOCIAIS

Então você vai postar seu conteúdo nas mídias sociais:

• Vai contar nos stories do Instagram que tem um vídeo novo no seu canal do Youtube;
• Vai fazer uma arte super bonita para o seu feed falando da novidade;
• Vai até fazer uma live comentando mais sobre o post fresquinho que você acabou de produzir.

E sabe o que vai acontecer com todo esse seu esforço??

O Instagram vai simplesmente escolher para quem ele vai divulgar essa informação.

E, no algorítimo atual dele, ele vai mostrar essa informação para cerca de 1% dos seus seguidores.

Ou seja, se você tem mil seguidores, cerca de 10 deles terão seu conteúdo recebido.

Sim, só isso… apenas isso… tudo isso…

Interprete como quiser…

O fato é que o trabalho é grande para chegar aqui, nos finalmente da Fase 3 e pouca gente acessar seu conteúdo.

Como faz para que todos recebam?

É simples! Paga!

Afinal de contas, é assim que essas empresas ganham dinheiro!

A PARTE BOA DO TRÁFEGO PAGO

Nem tudo é tão ruim nessa história!

O tráfego pago é legal porque ele:

• Tem um nível de detalhe muito grande na qualificação das pessoas que você vai mostrar. Você pode, por exemplo, escolher mostrar para um raio de 2,5 Km do seu estabelecimento comercial. Você consegue criar públicos muito específicos garantindo que seu investimento realmente vá para alguém que está de fato precisando ver esse conteúdo;
• Com pouco investimento você atinge muitas pessoas, e pessoas qualificadas;
• Você consegue criar um conteúdo exclusivo para uma lista de emails;
• Você consegue medir seu ROI, ou seja, o Retorno do seu Investimento.

A PARTE RUIM DO TRÁFEGO PAGO

• Você tem que pagar – é inevitável. Não existe outra forma de fazer seu conteúdo chegar até o seu público desejado se não for pagando;
• Na minha opinião, ele é complexo de ser feito – mas tem gente que gosta e acha fácil!

Colocando na balança, as partes boas do tráfego pago se sobressaem as ruins…

E e fato, embora a gente não consiga fugir dele, é muito bom poder contar com ele!

Bem mais flexível e personalizado que as mídias antigas, como televisão, outdoor, revista, etc… Onde o investimento é alto e a chance de atingir seu público alvo, pequena.

Que bom que o tráfego pago está aí!!

Mas…

QUEM FAZ O TRÁFEGO PAGO?

Recomendo que seja alguém especialista.

Recomendo porque eu já estudei muito sobre tráfego pago – fiz esse e esse curso.

E entendi que o tráfego pago é uma faculdade a parte.

Hoje eu sei o suficiente para orientar uma pessoa para fazer para mim – mas não me meto a fazer não…

Não é difícil, mas envolve muitas etapas e é trabalhoso.

Além de demandar um tempo constante de acompanhamento – das campanhas e do resultado.

Por isso essa é uma área que eu, tranquilamente, terceirizo no meu negócio.

E tenho a certeza de que essa terceirização é mais bem feita por outras pessoas do que por mim.

Um dia volto para contar como está sendo minha experiência nessa terceirização.

E a dica final (e inicial) que eu te dou é: você não vai fugir do tráfego pago.

Aceita que dói menos, e: estude para fazer você mesmo, ou procure alguém que possa fazer por você!