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O QUE ESPERAR DA LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL NA RECUPERAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
A série “Logística em 2 minutos” traz mais uma novidade nessa segunda edição! São entrevistas que eu estou gravando com especialistas em logística, seja empresarial, governamental ou do seu dia-a-dia.
E, para inaugurar esse novo formato, eu entrevistei Luiz Antonio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Quando eu escuto o termo “arco norte”, eu imediatamente lembro do Fayet, que há mais de 15 anos defende essa nova fronteira agrícola que em 2016 deu importantes passos no escoamento de commodities agrícolas brasileira.
Confira aqui a entrevista!
E, para você que prefere ler, estou fazendo abaixo um resumo dos pontos citados pelo Fayet.
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PASSANDO DE IMPORTADOR PARA EXPORTADOR MUNDIAL DE ALIMENTOS
Fayet destaca que, nos últimos 50 anos, o Brasil passou de um país que importava alimentos para se tornar o segundo maior exportador do mundo – ficamos apenas atrás dos EUA.
Segundo ele, nossos desacertos políticos (nas esferas federais, estaduais e municipais) nos impedem de alcançar uma posição ainda mais alta.
Para alcançar esse patamar na exportação de commodities agrícolas, a produção brasileira, que se iniciou no Sul do Brasil, foi subindo para novas fronteiras agrícolas, onde não havia infraestrutura.
Nesse sentido, os obstáculos da logística passaram a ser um desafio grande a ponto de influenciar na competitividade das nossas commodities no mercado mundial.
LOGÍSTICA COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE
Com a produção migrando para as novas fronteiras desacompanhada de infraestrutura logística, nosso custo para colocar os grãos no mercado internacional são 4 vezes superiores aos custos norte-americano e argentino, o que impacta diretamente na nossa competitividade lá fora.
A redução esperada no custo logístico é de US$ 60/tonelada.
Essa redução, que é impactante para a soja, que vale US$ 450/t, torna-se ainda mais impactante para o milho, que vale US$ 200/t.
Segundo Fayet, com essa nova alternativa logística no norte do país, o Brasil se tornará o grande exportador mundial de produtos do agronegócio.
Racionalizar ou, potencializar a logística, é um dos caminhos para alavancar ainda mais a exportação de commodities no Brasil.
Eu deixei vários links ao longo do texto que complementam o conteúdo aqui discutido, nos episódios da primeira versão da série L2M.
Nos vemos nos próximos minutinhos. Até lá!
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