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E então temos um novo lar para morar!
Veja bem, eu morei 23 anos da minha vida no mesmo apartamento.
Minha primeira mudança, que não foi bem uma mudança, foi quando eu casei. Na época, levei apenas minhas roupas e meus mimos de escritório.
A segunda foi para Florianópolis, em 2014. Essa sim, a primeira mudança grande.
Mas foi em 2018 que as mudanças entraram de vez na nossa vida.
Foi uma em outubro 2018, outra no início de 2020 e agora essa última, especial, no início de 2021.
Três anos, três mudanças.
A expectativa agora é permanecer nessa casa por pelo menos 4 anos – o que, diante desse histórico, é um baita tempo!
Por isso esta casa foi escolhida com muito amor e carinho!
SAINDO DO NÃO SEI
Como já te contei aqui, passamos por uma fase intensa do “não sei”.
Quando vim para trabalhar em Piracicaba, ainda não sabia muita coisa, inclusive onde eu ia morar.
A primeira parte da decisão envolveu entender qual cidade eu moraria:
- Americana, onde está toda minha rede de apoio;
- Piracicaba, onde está meu trabalho;
- Santa Bárbara d´Oeste, que seria o meio do caminho entre ambas.
Foram dias e dias e dias pensando e simulando qual seria a melhor opção.
É desafiador se imaginar em uma rotina onde você não tem grande parte das informações para montar…
E se ficássemos em Americana: como seria a solução para Naty? Como eu iria para o trabalho? Onde ficaria o Rafa? Como ele seria amamentado? E se o Caio começasse a trabalhar?
E se optássemos por Piracicaba: onde a Naty ficaria? Teríamos rede de apoio? E se o Caio começar a trabalhar?
Nossa, eram tantas variáveis…
Foram muitos e muitos papeis de rascunho com simulações de rotina para entender qual seria o melhor lugar para morar.
Mas nada como a prática e, quando o trabalho efetivamente começou (e nós ainda em hotel), começamos a sentir como seria a rotina.
A DEFINIÇÃO POR PIRACICABA
E na prática, o fator que mais pesou para definir a cidade foi o momento de vida especialmente do Rafa.
Quando comecei a trabalhar ele estava com 3 meses e meio, obviamente ainda amamentando.
Ah, e se tem uma coisa que eu me orgulho muito é poder amamentá-lo!
Ele foi bem parceiro nessa vida louca que tivemos!
Já tão novinho conseguiu ficar bem com intervalos de mamada de 4/6h…
Eu o amamentava antes de ir trabalhar, no almoço, após o almoço e no retorno!
Tinha bastante reserva para ser consumida!
Mas de fato não precisei tirar leite nenhum dia!
E ele não precisou de fórmula nem complemento.
Sabe, esse é um ponto muito importante da história.
Amamentar para mim sempre foi a condição primordial para eu aceitar essa nova vida louca a qual me submeti!
E no final tudo deu certo!
E, melhor que isso, foi essa amamentação e essa conexão com meu filho que me fez decidir com mais clareza que seria melhor morar em Piracicaba.
Porque ele precisava ficar perto de mim.
Entendi, no campo de batalha, que deixar de vê-lo no almoço é algo que só vai acontecer quando ele estiver próximo de 1 ano e 3 meses, já se alimentando bem.
O que implicaria então que precisaríamos ter um lugar fixo em Piracicaba, mesmo que optássemos por morar em Americana.
Daí continuamos as simulações e entendemos que não seria muito inteligente ter 2 bases.
Que seria melhor para nossos filhos ficar perto do meu trabalho.
Que conseguiríamos ter uma boa solução para a Naty e poderíamos contar com nossa rede de apoio (afinal de contas, Americana não é tão longe assim)…
E então Piracicaba foi eleita nossa nova cidade!
MAS… ONDE VAMOS MORAR?!
O passo seguinte foi começar a busca por um imóvel para alugar!
Bem, essa parte pra falar a verdade já estamos craques! Também né, depois de 3 mudanças seguidas, quem não estaria?!
Só de bater o olho nos imóveis pela internet já sabíamos se nos atenderia ou não.
Mérito, claro, para meu marido – que sempre faz ótimas buscas e já vem com as opções avançadas para nossa escolha.
No fim das contas visitamos uns 6 imóveis – entre casa e apartamento.
Quando entramos na casa 41, ela estava toda em reforma.
Adoramos a casa mas, especialmente, o condomínio!
O Marcelo, que estava fazendo a reforma, foi um ponto importante nos nossos argumentos.
Morador do Vila Laranjal, ele falou super bem da criançada, da vizinhança…
E essa possibilidade de conhecer uma nova tribo foi um dos itens que mais chamou nossa atenção, e nos fez escolher pela casa 41.
A CASA 41
Depois de escolhida, muitas coisas nos encantaram nela!
O condomínio, claro, que demoramos para conhecer por conta de chegarmos com COVID;
A quantidade infinita de armários!
A piscina aquecida…
O quartinho dos fundos, tão simpático e pronto para realizar novos sonhos!
Está sendo delicioso habitar esse novo lar!
Ainda faltam coisas para a casa ficar completa mas já tem nossa carinha e nosso jeitinho nela!
O coração está aquecido com tanto amor aqui dentro!
Amor com COVID e sem COVID…
A alegria que sentíamos ao ter no nosso quintal o mar foi trocada pela alegria de ter uma deliciosa piscina em casa!
Lá em Floripa não rolou conosco aquela história de que, quem mora na praia não vai a praia. Nós fomos, e fomos muito!
A meta agora é repetir essa história na casa 41: de que quem tem piscina quase não entra!
Bora viver anos de peixinho embaixo da água?!